São Paulo - Depois de dividir o PIB nominal entre os países, o site de informações de custos HowMuch.Net fez um pequeno vídeo para mostrar a evolução desta medida ao longo dos últimos 35 anos.
"A maior mudança foi uma transferência de dominância econômica da Europa para a Ásia. Em 1980, a Europa representava cerca de 32% da atividade econômica global enquanto a Ásia tinha 20%. Em 2012, suas posições já haviam sido completamente revertidas", diz o texto no site.
De forma geral, o vídeo prova que não há crescimento e desenvolvimento linear. O Japão, que tinha 17,6% da economia global em 1994, caiu para 6%. Já a China foi catapultada de 2,8% de participação em 1980 para 13,4% hoje.
De acordo com o Boston Consulting Group, a Ásia-Pacífico (excluindo Japão) já ultrapassou a Europa e deve superar a América do Norte como região mais rica do mundo até 2019.
Veja o vídeo (aqui em versão maior):
Watch 35 Years of the World’s #Economy Evolving as a Living Organism http://t.co/BFGylqmzr3 via @howmuch_net pic.twitter.com/ZdLonXPTNf
— How Much (@howmuch_net) 5 outubro 2015
Outra visualizações recentes colocaram em um único diagrama os US$ 60 trilhões de dívida global e o tamanho dos países de acordo com a sua relação dívida/PIB.
Recentemente, o site Movehub criou um mapa com a renda disponível em cada país do mundo e Ian Bremmer, da Eurasia, destacou um gráfico que cruza população com PIB per capita.
Outros mapas recentes divulgados na web igualaram o PIB de estados americanos com o de países e mostraram a volta da China ao centro econômico global.
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1. No topo do mundo
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1/23 (Benh Lieu Song/Wikimedia Commons)
São Paulo - O que é
riqueza: tamanho do
PIB, recursos naturais, dinheiro no bolso, serviços públicos de qualidade? No ranking de países mais ricos do mundo
divulgado nesta semana pela Global Finance Magazine, o critério utilizado foi o PIB per capita corrigido pela paridade de poder de compra. A PPP usa como base o real custo dos preços e serviços, como se todos os países tivessem uma moeda comum, e não o valor nominal dado pelas taxas de câmbio, que são voláteis e dão um peso desproporcional para quem tem moeda forte. O
Catar ficou em primeiro lugar, apesar de um histórico lamentável de direitos humanos e das mortes que se acumulam nas construções para a Copa do Mundo de 2022. Alguns outro petro-estados também entraram, ainda que sua riqueza média esconda uma grande desigualdade na distribuição real. A lista é dominada por países europeus e asiáticos, além dos Estados Unidos e do Canadá. Veja a seguir o top 20 com a medida de PIB per capita do FMI (Fundo Monetário Internacional) corrigido pela PPP estimada de 2013, além do
Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) da ONU (Organização das Nações Unidas) e a taxa de crescimento da economia em 2014:
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2. 1. Catar
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2/23 (Lars Baron/Getty Images)
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3. 2. Luxemburgo
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3/23 (WolfgangStaudt/Flickr/Creative Commons)
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4. 3. Singapura
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4/23 (Getty Images)
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5. 4. Noruega
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5/23 (Vidar Flak/Flickr/Creative Commons)
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6. 5. Brunei
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6/23 (Jim Trodel/Flickr/Creative Commons)
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7. 6. Hong Kong
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7/23 (Getty Images)
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8. 7. Estados Unidos
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8/23 (FLICKR, MIKE WAROT)
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9. 8. Emirados Árabes Unidos
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9/23 (Jason Alden/Bloomberg)
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10. 9. Suíça
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10/23 (Andy Mettler / World Economic Forum)
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11. 10. Austrália
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11/23 (Siwawut/Thinkstock)
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12. 11. Canadá
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12/23 (SXC.Hu)
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13. 12. Áustria
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13/23 (Ulli Michel/Getty Images)
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14. 13. Irlanda
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14/23 (Thinkstock)
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15. 14. Holanda
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15/23 (Matthew Lloyd/Bloomberg)
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16. 15. Suécia
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16/23 (Edward Stojakovic/Flickr/Creative Commons)
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17. 16. Islândia
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17/23 (Pall Stefansson/Getty Images)
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18. 17. Taiwan
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18/23 (Changlc/Creative Commons)
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19. 18. Alemanha
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19/23 (Getty Images)
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20. 19. Kuwait
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20/23 (Lindsay Silveira/Flickr/Creative Commons)
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21. 20. Dinamarca
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21/23 (Wikimedia Commons)
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22. 77. Brasil
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22/23 (Germano Lüders / EXAME)
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23/23 (Reuters)