Economia

"Veta, Dilma" deve reunir milhares no Rio nesta 2ª feira

Manifestação pede que a presidente vete o texto do senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), aprovado na Câmara, que pretende mudar a divisão sobre os royalties do petróleo


	Petróleo: a manifestação começará na Candelária, no centro do Rio de Janeiro, e percorrerá a Avenida Rio Branco até a Cinelândia, onde estão programados 11 shows
 (Sergio Moraes/Reuters)

Petróleo: a manifestação começará na Candelária, no centro do Rio de Janeiro, e percorrerá a Avenida Rio Branco até a Cinelândia, onde estão programados 11 shows (Sergio Moraes/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 26 de novembro de 2012 às 16h49.

Rio de Janeiro - Milhares de pessoas são esperadas nesta segunda-feira para a manifestação "Veta, Dilma: contra a injustiça, em defesa do Rio" contra o projeto, aprovado no Congresso, que redistribui os royalties e participações especiais, reduzindo a parcela de estados produtores.

Faltando mais duas horas para o início da passeata, marcada para às 14 horas, o trânsito na Avenida Rio Branco e nas ruas transversais já estava fechado. A manifestação deve ser realizada embaixo de uma chuva leve.

A Organização dos Municípios Produtores de Petróleo (Ompetro) publicou nesta segunda-feira anúncios em jornais informando que vai recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF) caso a presidente Dilma Rousseff não vete o texto do senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), aprovado na Câmara. O projeto, além de mudar a divisão para campos que ainda serão licitados, também redistribui campos já contratados.

A manifestação começará na Candelária, no centro do Rio de Janeiro, e percorrerá a Avenida Rio Branco até a Cinelândia, onde estão programados 11 shows. Às 18 horas, Alcione inicia a cerimônia cantando o Hino Nacional. A cantora Preta Gil, a atriz Maria Flor e o rapper Marcelo Silva serão os mestres de cerimônia. Haverá shows também de Naldo, Buchecha, Belo, Molejo, Fundo de Quintal e Monobloco.


O Estado de São Paulo será representado pelo secretário de Energia, José Aníbal. O governador, Geraldo Alckmin, não deverá comparecer por causa dos problemas de segurança enfrentados pelo Estado. Caravanas do interior do Rio também participarão.

O Estado do Rio diz que, se aprovado, o projeto irá gerar perdas de R$ 2,079 bilhões apenas em 2013, o que forçará o cancelamento de projetos. A Ompetro diz que o Estado do Rio de Janeiro vai perder R$ 77 bilhões até 2020. "São menos escolas, menos hospitais, menos saneamento, menos infraestrutura. Sem os royalties, até a extração do petróleo fica comprometida", disse a organização em anúncio publicado em jornais.

Fazem parte da organização os municípios de Arraial do Cabo, Armação de Búzios, Cabo Frio, Campos dos Goytacazes, Carapebus, Casimiro de Abreu, Macaé, Niterói, Quissamã, Rio das Ostras e São João da Barra.

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