Economia

Versão final da PEC é satisfatória por criar previsibilidade, diz Guedes

"Estão chamando de PEC do Calote, quando na verdade essa PEC impede a ameaça de calotes", disse o ministro da Economia

Ministério da Economia, Paulo Guedes (Washington Costa/ASCOM/ME/Flickr)

Ministério da Economia, Paulo Guedes (Washington Costa/ASCOM/ME/Flickr)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 3 de dezembro de 2021 às 13h16.

Última atualização em 3 de dezembro de 2021 às 14h50.

O ministro da Economia, Paulo Guedes, considerou "satisfatório" o texto final da PEC dos Precatórios aprovado pelo Senado. Lamentou, porém, que a versão votada coloca uma trava no pagamento de precatórios da União até 2026, e não mais até 2036, como estabelecido anteriormente pela versão aprovada na Câmara.

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"A versão final aprovada não é exatamente a nossa versão inicial mas é satisfatória do ponto de vista de criar exequibilidade para o orçamento anual e dar previsibilidade para os próximos quatro ou cinco anos. Gostaríamos que isso fosse para sempre, mas aprovaram apenas até 2026", afirmou Guedes, no Encontro Anual da Indústria Química.

E completou: "Estão chamando de PEC do Calote, quando na verdade essa PEC impede a ameaça de calotes."

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Previsões sobre dívida

O ministro da Economia voltou a criticar os economistas que previam que a dívida bruta chegaria a 100% do produto interno bruto (PIB), lembrando que o endividamento deve ficar em torno dos 80% do PIB neste ano.

"Nós temos seguido uma linha mestra de reformas estruturantes, e o capítulo dos precatórios foi só mais um capítulo nessa luta que prossegue. A nossa primeira diretriz era justamente reverter o excesso de gastos públicos. O governo gasta muito e gasta mal", afirmou.

E completou: "Estávamos com o fiscal frouxo e com o monetário muito restritivo. Atuamos sobre as duas questões."

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