Economia

Verduras e legumes mais caros aumentam custo de vida

Foram constatados avanços em metade dos oito grupos pesquisados pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas

Verduras e legumes: maior pressão sobre orçamento doméstico ocorreu no grupo alimentação (Fernando Frazão/Agência Brasil)

Verduras e legumes: maior pressão sobre orçamento doméstico ocorreu no grupo alimentação (Fernando Frazão/Agência Brasil)

DR

Da Redação

Publicado em 10 de novembro de 2014 às 13h49.

São Paulo - O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) subiu 0,49% na primeira prévia de novembro, variação 0,06 ponto percentual superior à registrada no fechamento de outubro (0,43%).

Foram constatados avanços em metade dos oito grupos pesquisados pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas.

A maior pressão sobre o orçamento doméstico ocorreu no grupo alimentação, que avançou de 0,49% para 0,65%. Entre os itens, destaque para o aumento de preços das hortaliças e legumes (de 2,53% para 6,2%).

Em educação, leitura e recreação, a taxa indicou forte aumento (de 0,09% para 0,35%), puxado principalmente pelas viagens de turismo (de -0,37% para 1,54%).

No grupo habitação, o índice teve ligeira alta (de 0,48% para 0,51%), com destaque para a conta de luz (de 0,18% para 0,44%). Em transportes (que passou de 0,16% para 0,19%), a elevação está associada ao automóvel novo (de 0,41% para 0,58%).

O grupo vestuário, embora tenha apresentado a maior taxa (0,92%), registrou perda no ritmo de alta, já que na pesquisa passada o índice tinha atingido 0,99%.

Em comunicação, também ocorreu queda na velocidade dos reajustes (de 0,32% para 0,22%), com decréscimo na tarifa de telefone móvel (de 0,71% para 0,51%).

O mesmo foi verificado em saúde e cuidados pessoais (de 0,61% para 0,59%), com estabilidade dos medicamentos, e em despesas diversas (de 0,25% para 0,24%). Nesse último caso, perdeu força a correção do serviço religioso e funerário (de 0,76% para 0,54%).

Os itens que mais influenciaram o índice foram: o tomate (17,64%); aluguel residencial (0,73%); as refeições em bares e restaurantes (0,46%); o plano e seguro de saúde (0,70%); automóvel novo (0,58%).

Em sentido oposto, ocorreram as seguintes quedas: o leite tipo longa vida (-2,17%); a cebola (-17,55); manga (-20,92%); banana-prata (-4,37%) e passagem aérea (-4,54%).

Acompanhe tudo sobre:EstatísticasIndicadores econômicosInflaçãoIPCLegumesPreçosSaúde e boa formaVerduras

Mais de Economia

Mesmo com alíquota de IVA reduzida, advogado pode pagar imposto maior após reforma; veja simulações

Subsídios na China fazem vendas de eletrônicos crescer até 400% no ano novo lunar

Conta de luz não deve ter taxa extra em 2025 se previsão de chuvas se confirmar, diz Aneel

Após receber notificação da AGU, TikTok remove vídeo falso de Haddad