Economia

Vendaval foi causa da queda de torres do sistema de Itaipu

ONS determinou a restrição do fluxo da energia da hidrelétrica para o sistema até o próximo dia 11


	Cabos de transmissão de energia elétrica próximos a usina hidrelétrica de Itaipu
 (Dado Galdieri/Bloomberg)

Cabos de transmissão de energia elétrica próximos a usina hidrelétrica de Itaipu (Dado Galdieri/Bloomberg)

DR

Da Redação

Publicado em 9 de junho de 2014 às 17h35.

Brasília - Um vendaval foi a causa da queda de duas torres no sistema de transmissão de Itaipu, na semana passada, segundo disse o presidente da Eletrobras, José da Costa Carvalho Neto, nesta segunda-feira, a jornalistas.

A queda das torres foi reportada na sexta-feira pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) que determinou a restrição do fluxo da energia da hidrelétrica de Itaipu para o sistema até o próximo dia 11.

Carvalho Neto ressaltou, que apesar do incidente, não houve queda de energia.

"Esse episódio mostrou como o sistema está robusto", disse ele ao chegar ao Ministério de Minas e Energia, onde participa de reunião sobre a segurança do abastecimento energético durante a Copa do Mundo.

As tempestades no Sul do país vêm causando alagamentos no Paraná e a hidrelétrica de Itaipu está vertendo água desde domingo, ou seja, está deixando água passar diretamente pela barragem sem gerar energia nas turbinas, segundo informou a assessoria da empresa de Itaipu.

A hidrelétrica está com duas calhas abertas, deixando verter cerca de 8 mil metros cúbicos de água por segundo atualmente. Os dois circuitos que tiveram desligamento automático após a queda das torres são da linha Foz do Iguaçu - Ivaiporã, operada por Furnas.

Acompanhe tudo sobre:ClimaEletricidadeEmpresasEmpresas brasileirasEmpresas estataisEnergiaEnergia elétricaEstatais brasileirasItaipuServiços

Mais de Economia

'Quanto mais demorar o ajuste fiscal, maior é o choque', diz Campos Neto

Manifestantes se reúnem na Avenida Paulista contra escala 6x1

Presidente do Banco Central: fim da jornada 6x1 prejudica trabalhador e aumenta informalidade

Ministro do Trabalho defende fim da jornada 6x1 e diz que governo 'tem simpatia' pela proposta