Economia

Vendas no varejo têm em abril maior queda da série

Rio de Janeiro - As vendas no varejo brasileiro tiveram em abril queda recorde frente ao mês anterior e reduziram o ritmo de alta na comparação com igual período do ano passado, em mais um dado que sinaliza acomodação da atividade após um forte primeiro trimestre. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou nesta […]

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 16 de junho de 2010 às 14h42.

Rio de Janeiro - As vendas no varejo brasileiro tiveram em abril queda recorde frente ao mês anterior e reduziram o ritmo de alta na comparação com igual período do ano passado, em mais um dado que sinaliza acomodação da atividade após um forte primeiro trimestre.

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou nesta quarta-feira que o volume de vendas caiu 3,0 por cento sobre março, maior baixa desde o início da série histórica, em 2000, e avançou 9,1 por cento ante abril de 2009.

Analistas ouvidos pela Reuters previam queda mês a mês de 1,5 por cento --com previsões entre baixa de 0,8 e 2,3 por cento-- e elevação anual de 10,4 por cento --com estimativas variando de 8,3 a 13,1 por cento.

"Na relação abril/março com ajuste sazonal, apenas duas das 10 atividades pesquisadas registraram alta no volume de vendas: Outros artigos de uso pessoal e doméstico (+2,5 por cento) e Tecidos, vestuário e calçados (+2,2 por cento)", acrescentou o

IBGE
Já na comparação com abril do ano passado, todas as oito atividades do varejo obtiveram aumento no volume de vendas, com destaque para Móveis e eletrodomésticos (+22,7 por cento).

O desempenho das vendas em março frente a fevereiro foi revisto para alta de 2,1 por cento. O dado divulgado anteriormente mostrava avanço de 1,6 por cento.

Leia mais: Apesar de queda em abril, varejo terá recorde em 2010

Acompanhe tudo sobre:América LatinaComércioDados de BrasilVarejoVendas

Mais de Economia

Presidente do Banco Central: fim da jornada 6x1 prejudica trabalhador e aumenta informalidade

Ministro do Trabalho defende fim da jornada 6x1 e diz que governo 'tem simpatia' pela proposta

Queda estrutural de juros depende de ‘choques positivos’ na política fiscal, afirma Campos Neto

Redução da jornada de trabalho para 4x3 pode custar R$ 115 bilhões ao ano à indústria, diz estudo