Economia

Vendas no varejo sobem 1,4% em maio

Rio de Janeiro - As vendas no varejo brasileiro voltaram a crescer em maio após uma forte queda no mês anterior, puxadas pelos setores de construção e combustíveis. A alta foi de 1,4 por cento em maio ante abril e de 10,2 por cento contra igual mês de 2009, informou o Instituto Brasileiro de Geografia […]

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 13 de julho de 2010 às 09h36.

Rio de Janeiro - As vendas no varejo brasileiro voltaram a crescer em maio após uma forte queda no mês anterior, puxadas pelos setores de construção e combustíveis.

A alta foi de 1,4 por cento em maio ante abril e de 10,2 por cento contra igual mês de 2009, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta terça-feira. O dado de abril foi revisto de queda preliminar de 3 para 3,1 por cento ante março, e de alta de 9,1 para 9,2 por cento na comparação com o ano passado.

Analistas ouvidos pela Reuters previam alta mês a mês em maio de 1,8 por cento - com previsões entre 0,6 e 2,2 por cento - e elevação anual de 10,6 por cento - com estimativas variando de 10,2 a 11,2 por cento.

Em maio sobre abril, com ajuste sazonal, seis dos dez setores pesquisados mostraram aumento das vendas, com destaque para Material de construção (2,4 por cento) e Combustíveis e lubrificantes (2 por cento).

Por outro lado, tiveram queda de vendas Tecidos, vestuário e calçados e Veículos e motos, partes e peças, entre outros setores.

Em relação a maio de 2009, todos os oito setores tiveram vendas maiores. As principais altas foram de Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (8,2 por cento) e Móveis e eletrodomésticos (19,5 por cento).

Entre janeiro e maio, as vendas no varejo acumularam avanço de 11,5 por cento, e nos últimos 12 meses, de 8,8 por cento.

A receita nominal do varejo cresceu 0,4 por cento em maio ante abril e 14,2 por cento sobre igual mês do ano passado.

Acompanhe tudo sobre:América LatinaComércioDados de BrasilVarejoVendas

Mais de Economia

Presidente do Banco Central: fim da jornada 6x1 prejudica trabalhador e aumenta informalidade

Ministro do Trabalho defende fim da jornada 6x1 e diz que governo 'tem simpatia' pela proposta

Queda estrutural de juros depende de ‘choques positivos’ na política fiscal, afirma Campos Neto

Redução da jornada de trabalho para 4x3 pode custar R$ 115 bilhões ao ano à indústria, diz estudo