Economia

Vendas recorde de armas são impulsionadas por asiáticos

As importações de armamento dos países dessa região cresceram 71% entre 2009 e 2016, contribuindo para um aumento de 11,3% do mercado de armas no ano passado


	Armas: os principais importadores de armas em 2015 foram a Arábia Saudita e a Índia, seguidos pela Austrália, Egito e Coreia do Sul
 (John Sommers II / Reuters)

Armas: os principais importadores de armas em 2015 foram a Arábia Saudita e a Índia, seguidos pela Austrália, Egito e Coreia do Sul (John Sommers II / Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 13 de junho de 2016 às 17h19.

As compras da região Ásia-Pacífico foram o principal motivo do crescimento das vendas mundiais de armas, que, em 2015, alcançaram a cifra recorde de 65 bilhões de dólares, anunciou o instituto de análise de defensa IHS Jane's.

As importações de armamento dos países dessa região cresceram 71% entre 2009 e 2016, contribuindo para um aumento de 11,3%, ou 6,6 bilhões de dólares, do mercado mundial de armas no ano passado, revelou esta organização com sede em Londres.

No entanto, os principais importadores de armas em 2015 foram a Arábia Saudita e a Índia, seguidos pela Austrália, Egito e Coreia do Sul.

O ranking de exportações de armas em 2015 é liderado pelos Estados Unidos (22,691 bilhões de dólares), seguido pela Rússia (7,44), Alemanha (4,77), França (4,77) e Reino Unido (3,89).

"O mercado mundial da defesa jamais viveu um aumento como o que vimos entre 2014 e 2015", afirmou Ben Moores, analista de IHS Jane's. "O ano de 2015 foi recorde", acrescentou.

Moores disse que houve uma aceleração das compras, em particular nos "países que bordeiam o mar do sul da China".

IHS Jane's previu que o mercado crescerá em 2016, a 69 bilhões de dólares, apontando em particular a incapacidade da Índia de fabricar o equipamento de qualidade de que precisa para substituir seu material ultrapassado.

Acompanhe tudo sobre:ArmasÁsiaIndústriaIndústria de armasVendas

Mais de Economia

Presidente do Banco Central: fim da jornada 6x1 prejudica trabalhador e aumenta informalidade

Ministro do Trabalho defende fim da jornada 6x1 e diz que governo 'tem simpatia' pela proposta

Queda estrutural de juros depende de ‘choques positivos’ na política fiscal, afirma Campos Neto

Redução da jornada de trabalho para 4x3 pode custar R$ 115 bilhões ao ano à indústria, diz estudo