Economia

Vendas reais no varejo recuam 24,1% em junho, mostra índice da Cielo

Declínio mostra uma desaceleração em relação aos dois meses anteriores, quando as vendas reais caíram 36,5% em maio e 30,5% em junho

Máquina da Cielo: empresa acompanha mensalmente a evolução de 1,5 milhão de varejistas (Reuters/Reuters)

Máquina da Cielo: empresa acompanha mensalmente a evolução de 1,5 milhão de varejistas (Reuters/Reuters)

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Reuters

Publicado em 15 de julho de 2020 às 09h34.

Última atualização em 15 de julho de 2020 às 09h36.

As vendas no varejo brasileiro recuaram 24,1% em junho em comparação com o mesmo mês do ano passado, descontada a inflação, de acordo com o Índice Cielo do Varejo Ampliado (ICVA), em resultado afetado pela pandemia de covid-19.

Em termos nominais, que espelham a receita de vendas observadas pelo varejista, a queda foi de 22,9%, segundo o ICVA, que acompanha mensalmente a evolução de 1,5 milhão de varejistas credenciados à empresa de meios de pagamentos Cielo.

Apesar de forte, o declínio mostra uma desaceleração em relação aos dois meses anteriores, quando as vendas reais caíram 36,5% (maio) e 30,5% (junho).

"Isso pode ser explicado em parte pela retomada gradual da atividade comercial. Aparentemente o pior da pandemia já passou", avaliou o superintendente-executivo de Inteligência da Cielo, Gabriel Mariotto, em nota.

Ele destacou o bloco de Bens Duráveis, que apresentou as maiores acelerações do mês. Os setores que mais chamam atenção, disse, são Móveis, Eletro e Lojas de Departamento e Vestuário, enquanto serviços ainda tem quedas significativas no período

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