Economia

Vendas no varejo decepcionam com recuo de 2,2% em dezembro ante novembro

Dado foi divulgado nesta quarta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)

Vendas no varejo brasileiro recuaram 2,2 por cento em dezembro na comparação com o mês anterior (Paulo Whitaker/Reuters)

Vendas no varejo brasileiro recuaram 2,2 por cento em dezembro na comparação com o mês anterior (Paulo Whitaker/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 13 de fevereiro de 2019 às 09h05.

Última atualização em 13 de fevereiro de 2019 às 11h10.

Rio - As vendas do comércio varejista caíram 2,2% em dezembro ante novembro, na série com ajuste sazonal, informou na manhã desta quarta-feira, 13, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado veio abaixo do piso do intervalo das estimativas dos analistas ouvidos pelo Projeções Broadcast, que esperavam desde uma queda de 1,7% a avanço de 1,2%, com mediana negativa de 0,1%.

Na comparação com dezembro de 2017, sem ajuste sazonal, as vendas do varejo tiveram alta de 0,6% em dezembro de 2018. O resultado também ficou aquém das expectativas, que iam de uma alta de 1,5% a 6,8%, com mediana positiva de 3,8%, nesse confronto.

As vendas do varejo restrito acumularam crescimento de 2,3% no ano de 2018, perto do piso das previsões (alta de 2,1% a 3,0%, com mediana positiva de 2,6%).

Quanto ao varejo ampliado, que inclui as atividades de material de construção e de veículos, as vendas caíram 1,7% em dezembro ante novembro, na série com ajuste sazonal. O resultado veio no piso do intervalo das estimativas dos analistas ouvidos pelo Projeções Broadcast, que esperavam desde um recuo de 1,7% a alta de 1,6%, com mediana negativa de 0,8%.

Na comparação com dezembro de 2017, sem ajuste, as vendas do varejo ampliado tiveram alta de 1,8% em dezembro de 2018. Nesse confronto, também coincidiu com o piso das projeções, que variavam desde um aumento de 1,8% a 7,6%, com mediana positiva de 4,0%.

As vendas do comércio varejista ampliado acumularam alta de 5,0% no ano de 2018, ficando abaixo da mediana das estimativas (calculada em 5,2%, com base num intervalo de 4,10% a 5,60%).

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