Economia

Vendas no varejo da zona do euro caem pelo 3° mês consecutivo

Vendas no varejo nos 19 países que usam o euro caíram 0,1% em janeiro ante dezembro, contrariando as expectativas do mercado

Varejo na zona do euro: na comparação anual, o volume de vendas no varejo cresceu 1,2 por cento em janeiro (Michele Tantussi/Bloomberg/Bloomberg)

Varejo na zona do euro: na comparação anual, o volume de vendas no varejo cresceu 1,2 por cento em janeiro (Michele Tantussi/Bloomberg/Bloomberg)

R

Reuters

Publicado em 3 de março de 2017 às 09h22.

Última atualização em 3 de março de 2017 às 09h22.

Bruxelas - As vendas mensais no varejo da zona do euro caíram em janeiro pelo terceiro mês consecutivo, contra expectativas do mercado de um aumento, mostraram as estimativas divulgadas pela agência de estatísticas da União Europeia, Eurostat, nesta sexta-feira.

O resultado dá um sinal de menor apetite do consumidor por gastos conforme os preços sobem.

As vendas no varejo nos 19 países que usam o euro caíram 0,1 por cento em janeiro ante dezembro, informou o Eurostat. Esse número contrasta com as expectativas do mercado de um aumento de 0,4 por cento no mês.

Na comparação anual, o volume de vendas no varejo cresceu 1,2 por cento em janeiro, abaixo da previsão de 1,6 por cento esperada pelos economistas consultados pela Reuters.

A queda mensal é a terceira seguida e é agravada pela revisão das vendas em dezembro para uma queda 0,5 por cento, apesar das compras de Natal. Na estimativa anterior, a Eurostat registrou um recuo de 0,3 por cento em dezembro.

Os números, que estão sujeitos a revisão, podem indicar um apetite reduzido para compras na zona do euro, possivelmente causado por preços mais altos ao consumidor, o que poderia prejudicar a recuperação econômica do bloco.

Acompanhe tudo sobre:EuropaVarejoZona do Euro

Mais de Economia

BNDES vai repassar R$ 25 bilhões ao Tesouro para contribuir com meta fiscal

Eleição de Trump elevou custo financeiro para países emergentes, afirma Galípolo

Estímulo da China impulsiona consumo doméstico antes do 'choque tarifário' prometido por Trump

'Quanto mais demorar o ajuste fiscal, maior é o choque', diz Campos Neto