Economia

Vendas no Natal crescem 4,7% em 2017 após três anos em queda

Nos últimos anos, as vendas a prazo no Natal tiveram quedas de 1,46 por cento (2016), 15,84 por cento (2015) e 0,7 por cento (2014)

Natal: gasto médio do brasileiro com o total de presentes de Natal girou em torno de 461,91 reais (Carl Court/Getty Images)

Natal: gasto médio do brasileiro com o total de presentes de Natal girou em torno de 461,91 reais (Carl Court/Getty Images)

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Reuters

Publicado em 26 de dezembro de 2017 às 12h43.

As vendas a prazo para o Natal cresceram em 2017 após três anos de consecutivos de retração, de acordo com dados do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) nesta terça-feira.

As consultas para vendas a prazo no período de 18 a 24 de dezembro aumentaram 4,72 por cento na comparação com 2016, sendo a data comemorativa de 2017 com o aumento mais expressivo, conforme as entidades.

A Páscoa teve acréscimo de 0,93 por cento e o Dia das Crianças, elevação de 3 por cento, enquanto o Dia das Mães apurou queda de 5,50 por cento, o Dia dos Namorados teve recuo de 9,61 por cento e o Dia dos Pais, baixa de 2,18 por cento.

Nos últimos anos, as vendas a prazo no Natal tiveram quedas de 1,46 por cento (2016), 15,84 por cento (2015) e 0,7 por cento (2014).

Para o presidente do SPC Brasil, Roque Pellizzaro, o resultado é consequência da melhora da conjuntura e da proximidade do fim da crise econômica.

"O acesso ao crédito mais difícil e os juros elevados ainda limitam o poder de compras dos brasileiros, mas com a economia dando sinais de retomada, os consumidores foram às compras de forma menos tímida que nos últimos anos e também nas outras datas comemorativas de 2017", afirmou em nota.

Ele acrescentou, contudo, que o crescimento deste ano ainda está longe dos resultados dos anos anteriores à crise econômica.

Ainda segundo o levantamento do SPC Brasil, o gasto médio do brasileiro com o total de presentes de Natal girou em torno de 461,91 reais. A estimativa era de que a data movimentasse cerca de 51 bilhões de reais na economia.

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