Economia

Vendas na semana do Dia dos Pais crescem 6%

Na semana do Dia dos Pais de 2011, as vendas do varejo tiveram alta de 8,8%


	Pessoas fazem compra em um shopping: na cidade de São Paulo, a semana do Dia dos Pais teve expansão das vendas ligeiramente maior do que no resto do país
 (Alexandre Battibulgi/EXAME.com)

Pessoas fazem compra em um shopping: na cidade de São Paulo, a semana do Dia dos Pais teve expansão das vendas ligeiramente maior do que no resto do país (Alexandre Battibulgi/EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 13 de agosto de 2012 às 18h09.

São Paulo – As vendas na semana do Dia dos Pais (6 a 12 de agosto) cresceram 6% em comparação ao mesmo período de 2011, apontou levantamento da Serasa Experian. No fim de semana da data, o aumento da atividade do comércio foi de 5,9%, enquanto no ano passado o crescimento foi de 7,2% nos mesmos dois dias. Na semana do Dia dos Pais de 2011, as vendas do varejo tiveram alta de 8,8%.

Para o economista da Serasa, Carlos Henrique de Almeida, apesar do crescimento deste ano ter sido menor do que em 2011, a expansão é significativa, por ser “um crescimento sobre uma base elevada”. Segundo ele, o resultado mostra um aumento gradual do consumo, que havia se retraído em função das dívidas contraídas pelos consumidores, resultando na alta da inadimplência dos últimos meses.

O economista disse que em junho a inadimplência entrou em queda. Essa nova conjuntura abre, de acordo com Almeida, “a perspectiva de um final de ano que repita ou seja um pouco superior a 2011”, em relação as vendas.

Como ainda estão por vir duas datas importantes para o comércio – Dia das Crianças e Natal – o economista acredita que o aumento das vendas do Dia dos Pais tem um “significado especial”, indicando uma possível recuperação do consumo ao longo do segundo semestre.

Na cidade de São Paulo, a semana do Dia dos Pais teve expansão das vendas ligeiramente maior do que no resto do país: aumento de 7,4%, contra 6,3% no mesmo período de 2011. No fim de semana da data, entretanto, as vendas na capital paulista tiveram alta de apenas 2,2%, abaixo dos 5,8% registrados no ano passado.

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