Economia

Vendas em supermercados crescem 4,71% em outubro, informa Abras

No acumulado do ano, de janeiro a outubro, as vendas do setor tiveram alta real de 3,92% em relação ao mesmo período em 2010

O produto que teve a maior alta no mês passado foi a cebola (alta de 5,08%) (Wikimedia Commons)

O produto que teve a maior alta no mês passado foi a cebola (alta de 5,08%) (Wikimedia Commons)

DR

Da Redação

Publicado em 30 de novembro de 2011 às 18h30.

São Paulo – Em outubro deste ano, as vendas reais dos supermercados brasileiros cresceram 4,71% em comparação ao mês anterior, informou hoje (30) a Associação Brasileira de Supermercados (Abras).

De acordo com o Índice Nacional de Vendas, que a associação divulga mensalmente, as vendas do setor supermercadista também apresentaram crescimento na comparação com outubro do ano passado, com alta real de 1,46%.

No acumulado do ano, de janeiro a outubro, as vendas do setor tiveram alta real de 3,92% em relação ao mesmo período em 2010.

O índice também registrou alta no preço dos produtos que são comercializados pelos supermercados. O AbrasMercado, cesta composta por 35 produtos de largo consumo, apresentou alta de 1,15% em outubro em comparação a setembro. Em relação a outubro do ano passado, a cesta de produtos subiu 8,11%, passando de R$ 286,70 para R$ 309,95.

Os produtos que tiveram as maiores altas no mês passado foram a cebola (alta de 5,08%), carne dianteiro (3,98%) e batata (3,18%). Houve queda no preço do tomate (- 4,18%), do xampu (- 2,41%) e do biscoito maisena (- 2,09%).

A expectativa da associação é que as vendas se mantenham aquecidas nos meses de novembro e dezembro.

Acompanhe tudo sobre:AlimentosConsumoTrigoVendas

Mais de Economia

Presidente do Banco Central: fim da jornada 6x1 prejudica trabalhador e aumenta informalidade

Ministro do Trabalho defende fim da jornada 6x1 e diz que governo 'tem simpatia' pela proposta

Queda estrutural de juros depende de ‘choques positivos’ na política fiscal, afirma Campos Neto

Redução da jornada de trabalho para 4x3 pode custar R$ 115 bilhões ao ano à indústria, diz estudo