As exportações de carro do Brasil cresceram até aqui em 2011 (Christian Castanho/Quatro Rodas)
Da Redação
Publicado em 20 de setembro de 2011 às 07h32.
São Paulo - As vendas de automóveis e veículos comerciais leves modelo bicombustível (flex) somaram 254.987 unidades em agosto e representaram 82,8% do total comercializado na categoria no País. O resultado indica um recuo em relação ao desempenho de agosto de 2010, quando a fatia era de 86,8%, com 257.320 unidades. Em julho a participação dos flex era de 83,2% das vendas totais. Os dados foram divulgados hoje pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea).
Exportações
Segundo a Anfavea, as exportações do setor automobilístico, em valores, somaram US$ 1,395 bilhão em agosto deste ano, uma alta de 7,5% em relação ao mês de julho e um crescimento de 22,2% na comparação com agosto de 2010. Esse valor considera a exportação total de veículos e de máquinas agrícolas.
De janeiro a agosto, as vendas externas totais somaram US$ 9,892 bilhões, uma alta de 23,1% sobre igual período de 2010.
O mês de agosto encerrou com exportações de 44.878 unidades de automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus, um recuo de 3,5% ante julho e um crescimento de 4,7% sobre agosto de 2010. No ano, foram exportadas 341.320 unidades, o que significou um avanço de 5,2% ante os primeiros oito meses de 2010.
A produção de veículos no mercado brasileiro somou 325.326 unidades em agosto deste ano, um crescimento de 5,9% ante julho e uma alta de 5,5% na comparação com agosto de 2010, de acordo com a Anfavea. O volume considera automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus.
Ainda no mês passado, as vendas totais de veículos no mercado interno, incluindo nacionais e importados, atingiram 327.355 unidades, uma alta de 6,9% ante julho e um crescimento de 4,7% em relação a agosto de 2010.
Empregos
O setor automotivo encerrou o mês de agosto com 144.699 empregados, um crescimento de 0,6% em relação a julho, segundo divulgou hoje a Anfavea. Na comparação com agosto de 2010, houve alta de 8,8% no contingente de empregados.