Economia

Venda de imóveis novos recua 31,3% em julho, diz Secovi-SP

A venda de imóveis residenciais novos em São Paulo atingiu 736 unidades em julho de 2014


	Imóveis: os apartamentos de dois dormitórios foram os mais comercializados
 (Marcos Santos/USP Imagens)

Imóveis: os apartamentos de dois dormitórios foram os mais comercializados (Marcos Santos/USP Imagens)

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Da Redação

Publicado em 15 de setembro de 2014 às 11h21.

São Paulo - A venda de imóveis residenciais novos na cidade de São Paulo atingiu 736 unidades em julho de 2014, uma queda de 31,3% na comparação com junho. Em relação a julho de 2013, quando foram comercializadas 1,674 mil unidades, o recuo foi de 56%, mostra a Pesquisa Secovi-SP do Mercado Imobiliário Residencial, realizada mensalmente pelo departamento de Economia e Estatística do sindicato.

Em julho deste ano, os apartamentos de dois dormitórios foram os mais comercializados, com 53% do total, seguido por um dormitório, 22%, três dormitórios, 22%, e quatro dormitórios, com 3%.

Em valores comercializados, o montante em julho foi de R$ 377,7 milhões, queda de 31,5% diante dos R$ 551,2 milhões percebidos no mês anterior. Ante julho de 2013, quando o valor foi de R$ 922,4 milhões, o recuo chegou a 59%.

O indicador VSO (Vendas sobre Oferta), que representa a divisão do total de unidades vendidas em 12 meses pelo volume ofertado no período, foi de 50,4% em julho de 2014.

Lançamentos

O Secovi também divulgou que a Empresa Brasileira de Estudos de Patrimônio (Embraesp) registrou em julho o lançamento de 973 unidades, decréscimo de 59,7% comparado a junho, quando 2,413 mil unidades foram lançadas. Expresso em valores, o volume lançado atingiu R$ 395 milhões.

Assim como na comercialização, o segmento com maior destaque entre as unidades lançadas foi o de dois dormitórios, com 698 imóveis disponibilizados ao mercado, equivalente à participação de 71,7%.

Em nota, o economista-chefe do Sindicato, Celso Petrucci, destacou que julho é tradicionalmente um mês de movimento fraco para o mercado imobiliário.

"E, ainda, foi impactado pelos baixos índices de confiança do consumidor e dos empresários, além das incertezas quanto ao futuro da economia e em relação ao próximo governo", comentou Petrucci.

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