Halloween: “De forma geral, o gasto real do consumidor tem sido relativamente forte desde o Halloween passado" (jenifoto/Thinkstock)
Luísa Granato
Publicado em 28 de outubro de 2016 às 17h19.
Nova York - Os consumidores dos EUA não precisam se fantasiar para o Halloween -- no que diz respeito à economia em 2016, eles já são super-heróis.
Uma série de fatores econômicos está ajudando o consumidor americano neste ano e um novo relatório da IHS Global Insights ressalta que a quantia esperada a ser gasta em doces no Halloween é o símbolo perfeito dessa força.
“De forma geral, o gasto real do consumidor tem sido relativamente forte desde o Halloween passado devido à inflação modesta dos preços ao consumidor, aos baixos preços da gasolina, às melhores oportunidades de emprego e à melhora das finanças das famílias”, destaca Chris Christopher, diretor de economia de consumo da IHS Global Insights.
De fato, a equipe espera que o gasto com doces no Halloween tenha o aumento mais forte desde 2011, subindo 5,5 por cento, para US$ 3,8 bilhões.
Em 2014 e 2015, o gasto com doces no Halloween subiu 5 por cento e 1,7 por cento, respectivamente. O relatório definiu o gasto com doces no Halloween como despesas de consumo pessoal estimadas para outubro, ajustadas sazonalmente, em doces e chiclete.
O gasto adicional não se deve ao aumento dos preços dos doces no Halloween porque os preços deverão cair pela primeira vez desde 2013.
Desde o Halloween passado, o desemprego se manteve perto dos 5 por cento nos EUA, os salários vêm subindo a um ritmo mais acelerado e os preços da gasolina estão apenas 3 centavos mais altos.
“Muitas famílias vêm usando o alívio nos preços na bomba de combustível para quitar dívidas, economizar um pouco mais e comer fora”, acrescenta Christopher.
Parece que comprar mais doces no Halloween é outra forma popular de gastar parte desse dinheiro extra.