Economia

Venda da Nissan sobe na China após disputa diplomática

Em agosto, protestos aconteceram em várias cidades chinesas, com os manifestantes destruindo os carros da marca japonesa


	Nissan informou ter vendido 95.200 carros na China em agosto
 (Divulgação)

Nissan informou ter vendido 95.200 carros na China em agosto (Divulgação)

DR

Da Redação

Publicado em 8 de setembro de 2012 às 16h17.

Pequim - As vendas da montadora japonesa Nissan Motor perderam força depois de uma disputa territorial entre Japão e China em meados de agosto, mas a situação recentemente melhorou, disse neste sábado o presidente da Dongfeng Nissan, Kimiyasu Nakamura.

A declaração surge após o diretor de operações da montadora, Toshiyuki Shiga, ter dito a repórteres no começo da semana na cidade de Chengdu, no sudoeste da China, que o impasse diplomático entre os dois países teria forçado a empresa a reduzir as atividades promocionais, afetando as vendas de veículos no mês passado.

Em agosto, protestos aconteceram em várias cidades chinesas, com os manifestantes destruindo os carros da marca japonesa, depois que um grupo de ativistas chineses que desembarcou na disputada ilha de Diaoyu, no Mar da China Oriental, foi detido pelo Japão.

A Nissan informou ter vendido 95.200 carros na China em agosto, alta de 0,6% em relação ao mesmo período de 2011, mas abaixo das 98.100 unidades comercializadas em julho. Mas com o surgimento de sinais de desaceleração da economia na China, a taxa de aumento das vendas de automóveis no país deve ficar pressionada durante todo o ano.

Nakamura acrescenta, todavia, que o volume total comercializado na China ainda é enorme. Ele acrescentou que a taxa de crescimento econômico anual de 5% a 10% na China ainda é positiva para as operações da Nissan no país. As informações são da Dow Jones.

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaChinaEmpresasEmpresas japonesasgestao-de-negociosMontadorasNissanResultado

Mais de Economia

Câmara aprova projeto do governo que busca baratear custo de crédito

BB Recebe R$ 2 Bi da Alemanha e Itália para Amazônia e reconstrução do RS

Arcabouço não estabiliza dívida e Brasil precisa ousar para melhorar fiscal, diz Ana Paula Vescovi

Benefícios tributários deveriam ser incluídos na discussão de corte de despesas, diz Felipe Salto