Economia

Veículos e alimentos puxam queda da produção em maio

Entre abril e maio, a atividade industrial no país apresentou queda de 0,9%

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 3 de julho de 2012 às 11h59.

Rio de Janeiro - A produção industrial caiu em 14 dos 17 ramos investigados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em maio na comparação com o mês anterior. De acordo com dados divulgados hoje (3), os principais impactos negativos foram observados nos setores de veículos automotores, que registrou queda de 4,5% após acumular expansão de 22,7% nos três meses anteriores; e de alimentos (-3,4%).

Também apresentaram diminuição na passagem de um mês para o outro as indústrias de material eletrônico, aparelhos e equipamentos de comunicações (-10,9%); metalurgia básica (-2,4%); celulose, papel e produtos de papel (-3,0%); outros produtos químicos (-1,0%) e calçados e artigos de couro (-5,3%).

Por outro lado, entre as atividades que registraram expansão destacam-se produtos de metal (13,2%), indústrias extrativas (1,5%), borracha e plástico (2,6%), máquinas e equipamentos (1,2%) e refino de petróleo e produção de álcool (0,9%).

Entre abril e maio, a atividade industrial no país apresentou queda de 0,9%.

Já em relação ao mesmo período do ano passado, quando a produção do setor industrial ficou 4,3% menor, houve queda em 17 das 27 atividades investigadas. A principal influência negativa partiu do ramo de veículos automotores (-16,8%).

Outras contribuições negativas foram exercidas por alimentos (-6,1%), material eletrônico, aparelhos e equipamentos de comunicações (-24,3%) e metalurgia básica (-5,8%).

Acompanhe tudo sobre:AutoindústriaEstatísticasIBGEIndústria

Mais de Economia

BNDES vai repassar R$ 25 bilhões ao Tesouro para contribuir com meta fiscal

Eleição de Trump elevou custo financeiro para países emergentes, afirma Galípolo

Estímulo da China impulsiona consumo doméstico antes do 'choque tarifário' prometido por Trump

'Quanto mais demorar o ajuste fiscal, maior é o choque', diz Campos Neto