Economia

Varejo paulista espera crescimento de 4% nas vendas de maio

A FecomercioSP indica que, no mês do Dia das Mães, o comércio deve faturar R$ 16 bilhões na cidade

Varejo: na cidade de São Paulo, as vendas devem alcançar R$ 16 bilhões, alta de 5% em relação a maio de 2016 (Foto/Thinkstock)

Varejo: na cidade de São Paulo, as vendas devem alcançar R$ 16 bilhões, alta de 5% em relação a maio de 2016 (Foto/Thinkstock)

AB

Agência Brasil

Publicado em 3 de maio de 2017 às 16h12.

O varejo paulista estima um crescimento de 4% nas vendas do mês de maio, na comparação com o mesmo período do ano passado.

Projeção da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo de São Paulo (FecomercioSP) indica que, no mês em que se comemora o Dia das Mães, o comércio deve faturar R$ 50 bilhões no estado.

Na cidade de São Paulo, as vendas devem alcançar R$ 16 bilhões, alta de 5% em relação a maio de 2016.

De acordo com a entidade, o cálculo é feito considerando as principais variáveis conjunturais, como a queda da inflação, os cortes na taxa básica de juros e a elevação na renda agrícola, por causa do aumento de exportações de commodities, que tem relevância na economia paulista.

A FecomercioSP destaca que esses fatores "revelam uma combinação positiva de elementos determinantes do movimento varejista".

Na avaliação por setor, a previsão de crescimento nas vendas de eletrodomésticos e eletrônicos deve ocorrer mais pela base comparativa fraca de 2016 - quando as vendas caíram 15% - do que por um aumento de vendas real.

A alta mais expressiva deve ser registrada no setor de farmácia e perfumaria, com uma estimativa de que crescimento "dois dígitos no mês".

"A federação pondera que o bom desempenho esperado para o varejo no mês do Dia das Mães não deve ser totalmente creditado a um aumento expressivo de vendas na data comemorativa, mas sim a uma combinação de fatores específicos que estão marcando o atual processo de normalização do ritmo da atividade varejista", avalia a entidade.

Acompanhe tudo sobre:Dia das Mãeseconomia-brasileirasao-pauloVarejoVendas

Mais de Economia

Manifestantes se reúnem na Avenida Paulista contra escala 6x1

Presidente do Banco Central: fim da jornada 6x1 prejudica trabalhador e aumenta informalidade

Ministro do Trabalho defende fim da jornada 6x1 e diz que governo 'tem simpatia' pela proposta

Queda estrutural de juros depende de ‘choques positivos’ na política fiscal, afirma Campos Neto