Economia

Varejo fecha 1º tri com pior crescimento anual em 12 anos

O movimento dos consumidores nas lojas em março avançou 2,7% em relação a fevereiro


	Consumidor compara produtos no supermercado: a alta da inflação durante o primeiro trimestre é apontada como um dos motivos
 (Noel Hendrickson/Thinkstock)

Consumidor compara produtos no supermercado: a alta da inflação durante o primeiro trimestre é apontada como um dos motivos (Noel Hendrickson/Thinkstock)

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Da Redação

Publicado em 7 de abril de 2015 às 10h33.

São Paulo - O movimento dos consumidores nas lojas em março avançou 2,7% em relação a fevereiro, já efetuados os devidos ajustes sazonais, segundo pesquisa da Serasa Experian. Na comparação com o mesmo mês do ano passado, houve alta de 5,9%.

Apesar deste resultado, a atividade varejista fechou o primeiro trimestre com crescimento anual de apenas 0,6%, o pior resultado dos últimos 12 anos.

Segundo os economistas da Serasa, o movimento dos consumidores no comércio em março foi favorecido pelo feriado do carnaval, que neste ano caiu em fevereiro.

Porém, fatores como a alta da inflação durante o primeiro trimestre, o crediário cada vez mais caro e o baixo grau de confiança pesaram negativamente sobre o desempenho.

Em março ante fevereiro, a alta da atividade foi vista em todos os segmentos pesquisados. Os destaques foram combustíveis e lubrificantes (+3,6%) e supermercados, hipermercados, alimentos e bebidas (+3,6%).

Na sequência aparecem material de construção (+2,7%), tecidos, vestuário, calçados e acessórios (+1,4%), móveis, eletroeletrônicos e informática (+1,6%) e veículos, motos e peças (+0,1%).

No acumulado do primeiro trimestre de 2015, três setores fecharam com crescimento e três com queda. A maior alta foi de vestuário (+6,8%) e a queda mais acentuada foi registrada em material de construção (-10,8%).

O indicador da Serasa sobre a atividade varejista é construído pelo volume de consultas mensais feitas por estabelecimentos comerciais à base de dados da companhia.

As consultas nas formas de taxas de crescimentos são tratadas estatisticamente pelo método das médias aparadas com corte de 20% nas extremidades superiores e inferiores. A amostra é composta de quase 6 mil empresas.

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