Economia

Vantagem do etanol sobre gasolina tem maior nível em 5 anos

A paridade entre os produtos foi de 61,2%, porcentual mais favorável desde setembro de 2010, quando atingiu 58,5%


	Carro sendo abastecido: os dados são da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) e foram compilados pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea/Esalq/USP)
 (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Carro sendo abastecido: os dados são da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) e foram compilados pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea/Esalq/USP) (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

DR

Da Redação

Publicado em 23 de setembro de 2015 às 15h56.

São Paulo - A relação de competitividade do etanol hidratado em comparação com a gasolina nos postos de São Paulo atingiu na semana passada o maior nível em cinco anos.

A paridade entre os produtos foi de 61,2%, porcentual mais favorável desde setembro de 2010, quando atingiu 58,5%.

Os dados são da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) e foram compilados pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea/Esalq/USP). O biocombustível é mais vantajoso para o consumidor quando a relação é menor do que 70%.

Ainda de acordo com o Cepea, o etanol hidratado, utilizado diretamente nos tanques dos veículos, tem se mantido competitivo ante a gasolina há 16 meses consecutivos em São Paulo.

A última vez em que a relação ficou acima de 70% foi em abril do ano passado, quando o preço do biocombustível equivaleu a 70,1% do valor do derivado de petróleo.

De 13 a 19 de setembro, a cotação média do hidratado nas bombas do Estado de São Paulo foi de R$ 1,893 o litro. A gasolina teve média de R$ 3,074 o litro.

Além de São Paulo, o etanol continua competitivo também em Mato Grosso, Minas Gerais, Paraná, Goiás e Mato Grosso do Sul.

Acompanhe tudo sobre:BiocombustíveisCombustíveisCommoditiesEnergiaEtanolGasolina

Mais de Economia

Câmara aprova projeto do governo que busca baratear custo de crédito

BB Recebe R$ 2 Bi da Alemanha e Itália para Amazônia e reconstrução do RS

Arcabouço não estabiliza dívida e Brasil precisa ousar para melhorar fiscal, diz Ana Paula Vescovi

Benefícios tributários deveriam ser incluídos na discussão de corte de despesas, diz Felipe Salto