Economia

Usiminas assina convênio para participar do 'Minha Casa'

São Paulo - Usiminas, Caixa Econômica Federal e Prefeitura de Volta Redonda assinam hoje, às 15 horas, convênio nos moldes do programa habitacional "Minha Casa, Minha Vida" para a produção de seis edifícios com estrutura em aço fornecida pela siderúrgica. Trata-se do primeiro projeto de empreendimentos com estrutura em aço que faz parte do programa […]

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h44.

São Paulo - Usiminas, Caixa Econômica Federal e Prefeitura de Volta Redonda assinam hoje, às 15 horas, convênio nos moldes do programa habitacional "Minha Casa, Minha Vida" para a produção de seis edifícios com estrutura em aço fornecida pela siderúrgica. Trata-se do primeiro projeto de empreendimentos com estrutura em aço que faz parte do programa habitacional, segundo a assessoria de imprensa da Usiminas. Posteriormente, o convênio poderá ser ampliado para mais empreendimentos com estruturas fornecidas pela companhia.

Com a perspectiva de continuidade da expansão do setor de construção civil, há potencial de crescimento para o consumo de estruturas metálicas. No Brasil, a construção está tradicionalmente mais ligada ao concreto e ao cimento. A Usiminas já divulgou que espera aumento da demanda do setor de construção por itens como estruturas e telhas metálicas, em função do programa habitacional, da Copa do Mundo de 2014 e da Olimpíada de 2016.

A siderúrgica, que já participava do mercado de estruturas metálicas pesadas, voltadas para obras industriais, está entrando também no nicho de estruturas metálicas leves, como as usadas no mercado imobiliário e em shopping centers. No fim de fevereiro, a empresa anunciou contrato com a Codepar e com a Isa Participações, controladoras das empresas de construção civil Codeme Engenharia e Metform, para obter participação equivalente a 30,7692% do capital de cada uma delas. A Codeme atua no mercado de construção em estruturas de aço, e a Metform produz e vende telhas metálicas, steeldeck e sistemas de cobertura.

O crescimento esperado para a cadeia da construção - composta pelo mercado imobiliário, por obras públicas, pelo segmento privado de ampliação de unidades comerciais e industriais e pela autoconstrução e reforma pelas famílias - em 2010 é de 8,8%, conforme o Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (Sinduscon-SP).

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