Economia

USDA eleva previsão de preços de carnes bovina e suína

Preços, que já estão em patamares históricos de alta, continuam a subir devido a uma combinação de seca e abates devido a doenças


	Carne bovina: preços da carne de porco, bovina e de vitelo vão subir entre 6,5% e 7,5% em 2014
 (Getty Images/Getty Images)

Carne bovina: preços da carne de porco, bovina e de vitelo vão subir entre 6,5% e 7,5% em 2014 (Getty Images/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 25 de agosto de 2014 às 12h42.

Washington - Os preços de muitas das carnes no varejo dos Estados Unidos, que já estão em patamares históricos de alta, continuam a subir devido a uma combinação de seca e abates devido a doenças, informou o Departamento de Agricultura (USDA) nesta segunda-feira.

O departamento estimou que os preços da carne de porco, bovina e de vitelo vão subir entre 6,5 e 7,5 por cento em 2014, ante previsão do mês anterior de 5,5 a 6,5 por cento.

Os preços das outras carnes, de frango e de peixe, vão subir de 4 a 5 por cento.

Os preços de alimentos nos EUA de modo geral --itens comprados em mercearias e restaurantes-- subirão de 2,5 a 3,5 por cento em 2014, em linha com padrões históricos, e terão uma alta menos acentuada em 2015, entre 2 e 3 por cento, disse o USDA.

Desde 1990, os preços em estabelecimentos de alimentos nos EUA têm subido a uma média de 2,8 por cento ao ano. A agência afirmou que, embora os preços de alimentos em casa tenham subido mais no primeiro semestre de 2014 do que em todo o ano de 2013, os valores mais baixos de commodities agrícolas, como soja e milho, bem como a oferta crescente de criações devem dar algum alívio.

Os preços recordes de suínos ocorrem, em parte, devido ao impacto de um vírus que matou milhões de leitões, bem como ao custo mais alto do produto importado da Europa. No ano até julho, os preços da carne suína no varejo subiram quase 11 por cento.

Enquanto isso, o rebanho bovino mais baixo em mais de 60 anos nos EUA deve elevar os preços de venda de carne no atacado em 10 a 11 por cento neste ano, com a maior parte do aumento repassado para os consumidores.

"A seca que ocorre na Califórnia levantou preocupações sobre mais aumentos de preços. Entretanto, a seca na Califórnia ainda não teve um impacto discernível sobre os preços nacionais", afirmou o USDA.

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