Economia

União Europeia estabelece meta de 32% de energia renovável até 2030

As medidas visam ajudar a UE a atingir sua meta global de reduzir as emissões de gases de efeito estufa em pelo menos 40% abaixo dos níveis de 1990 até 2030

A União Europeia já trabalha com uma meta de 20 por cento de renováveis até 2020 (Getty Images/Getty Images)

A União Europeia já trabalha com uma meta de 20 por cento de renováveis até 2020 (Getty Images/Getty Images)

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Reuters

Publicado em 14 de junho de 2018 às 11h09.

Última atualização em 14 de junho de 2018 às 11h10.

Bruxelas - Os negociadores da União Europeia (UE) concordaram nesta quinta-feira em aumentar a participação das energias renováveis ​​na produção de energia do bloco para 32 por cento até 2030, uma meta maior do que a prevista anteriormente, mas aquém do nível desejado por alguns governos e pelo Parlamento Europeu.

A versão final da lei da UE exige a eliminação gradual do uso do óleo de palma, uma importação importante do Sudeste Asiático, até 2030, e remove algumas barreiras aos pequenos produtores de energia renovável.

As medidas visam ajudar a UE a atingir sua meta global de reduzir as emissões de gases de efeito estufa para até menos 40 por cento abaixo dos níveis de 1990 até 2030, seguindo o Acordo de Paris para manter o aquecimento global abaixo de 2 graus.

"Este acordo é uma vitória difícil em nossos esforços para destravar o verdadeiro potencial da Europa para a transição rumo à energia limpa", disse no Twitter o comissário de Clima da UE, Miguel Arias Canete.

O executivo da UE inicialmente propôs uma meta de 27 por cento, um compromisso apoiado pelos Estados membros.

A meta maior foi definido após um encontro na segunda-feira, em que um grupo de líderes da UE pressionou pelo objetivo mais ambicioso, que era rejeitado pelo representante da Alemanha, Peter Altmaier, que a via como inviável.

O acordo desta quinta-feira permite uma eventual revisão para cima na meta em 2023.

A União Europeia já trabalha com uma meta de 20 por cento de renováveis até 2020, e especialistas têm defendido que a forte queda no custo da energia limpa já permitiria metas mais ambiciosas sem aumento de custos.

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