Economia

UE quer completar união de mercados de capitais até 2019

Harmonização de regras para os mercados de capitais para aumentar os negócios com ações, bônus e outros títulos é um objetivo importante da UE


	Harmonização de regras para os mercados de capitais para aumentar os negócios com ações, bônus e outros títulos é um objetivo importante da UE
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Harmonização de regras para os mercados de capitais para aumentar os negócios com ações, bônus e outros títulos é um objetivo importante da UE (.)

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Da Redação

Publicado em 27 de janeiro de 2015 às 09h32.

Londres - A União Europeia vai colocar em prática uma "união de mercados de capitais" até 2019, começando por pequenas vitórias como encorajar o investimento direto em empresas, afirma um documento do bloco de países visto pela Reuters.

O documento, co-escrito pelo chefe de serviços financeiros da UE, Jonathan Hill, define um cronograma pela primeira vez sobre um conjunto de medidas que tem como objetivo recuperar a força da economia do bloco.

A harmonização de regras para os mercados de capitais para aumentar os negócios com ações, bônus e outros títulos é um objetivo importante da UE.

Muitos países no continente historicamente têm contado mais com empréstimos bancários do que com títulos de dívida para financiar suas empresas, o que pode torná-las vulneráveis a choques no setor bancário.

A Comissão Europeia deve publicar em 18 de fevereiro três documentos para iniciar seus planos.

Céticos afirmam que uma união completa dos mercados de capitais da UE é impossível de ser obtida. Convencer os 28 países-membros do bloco a harmonizar suas leis tributárias e de insolvência seria politicamente impossível.

A Inglaterra, que supervisiona o maior mercado de capitais da UE em Londres, deixou claro que não quer entregar a supersvisão do setor à Bruxelas.

Mas a UE acredita que há uma série de passos importantes a serem executados para impulsionar o investimento e tornar o continente menos suscetível a choques no setor bancário.

Um documento vai definir várias iniciativas de curto prazo nos próximos meses, como tornar informações de crédito sobre empresas menores mais facilmente disponível para os investidores.

Um segundo texto vai delimitar propostas para encorajar securitização de alta qualidade de dívida baseada em empréstimos sindicalizados, facilitando para os bancos liberar mais crédito.

O terceiro documento vai tratar sobre como as regras da UE sobre prospectos publicados por companhias em emissões de dívida serão revistas para simplificar o levantamento de capital por empresas menores.

Um plano de ação será publicado no segundo ou terceiro trimestre deste ano.

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