Economia

UE prorroga por um ano sanções contra o regime sírio

A União Europeia aplica sanções contra o regime sírio devido a repressão contra população civil desde 2011 e anunciou que vai mantê-las até 2019

Síria: a União Euroepeia aplica sanções contra 259 pessoas e 67 entidades (Omar Sanadiki/Reuters)

Síria: a União Euroepeia aplica sanções contra 259 pessoas e 67 entidades (Omar Sanadiki/Reuters)

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AFP

Publicado em 28 de maio de 2018 às 10h58.

A União Europeia decidiu nesta segunda-feira prorrogar até 1º de junho de 2019 suas sanções contra o regime sírio de Bashar al-Assad, uma vez que "a repressão contra a população civil continua".

Em 2011, o bloco europeu adotou uma série de medidas restritivas, como o congelamento de bens e a proibição de vistos, contra os responsáveis ​​pela repressão da população civil na Síria.

Em março, os europeus decidiram sancionar, por exemplo, um alto oficial militar sírio e três cientistas por seu papel no desenvolvimento e uso de armas químicas contra a população civil.

A lista da UE inclui atualmente 259 pessoas e 67 entidades, após a remoção de duas pessoas, indicou o Conselho europeu após reunião dos ministros das Relações Exteriores em Bruxelas.

As sanções em vigor também cobrem um embargo de petróleo, restrições a certos investimentos, a imobilização dos ativos do Banco Central Sírio na UE e restrições à exportação de equipamentos que poderiam ser usados ​​para a repressão interna.

Mais de 350.000 pessoas morreram e milhões foram forçadas a deixar suas casas desde o início da guerra em 2011.

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