Economia

UE e Mercosul continuam negociando acordo de associação

A comissária europeia de Comércio acredita que se possa fazer muitos progressos na reunião de hoje para traçar o caminho a seguir na negociação

A comissária confirmou que hoje continua o encontro com os ministros de Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai em Bruxelas (Francois Lenoir/Reuters)

A comissária confirmou que hoje continua o encontro com os ministros de Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai em Bruxelas (Francois Lenoir/Reuters)

E

EFE

Publicado em 19 de julho de 2018 às 09h40.

Bruxelas - A Comissão Europeia (CE, órgão executivo da União Europeia) e os chanceleres do Mercosul continuam nesta quinta-feira sua reunião sobre a negociação de um acordo de associação, na qual são registrados "bons progressos", segundo a comissária europeia de Comércio, Cecilia Malmström.

"Estamos realizando bons progressos. Estamos tratando sobre algumas questões muito difíceis. Há ainda uma longa lista sobre a qual é preciso trabalhar", explicou Malmström durante sua participação em uma conferência sobre o comércio transatlântico.

A comissária confirmou que hoje continua o encontro iniciado na quarta-feira com os ministros de Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai, que estão em Bruxelas após participar na segunda e terça-feira de reunião entre a UE e a Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac).

A comissária sueca afirmou que acredita que se possa fazer muitos progressos até o final do dia "que lhes permitam delinear" o caminho a seguir na negociação.

"Estamos muito perto, mas não quero dar uma data porque o fiz antes e me equivoquei", disse Malmström.

O porta-voz comunitário Enrico Brivio recusou na entrevista coletiva diária da CE fazer qualquer algum e pediu para esperar as conclusões da reunião.

Ele confirmou que na quarta-feira houve avanços, mas que as negociações ainda estavam em curso e não sabia quando vão acabar.

Acompanhe tudo sobre:MercosulUnião Europeia

Mais de Economia

BNDES vai repassar R$ 25 bilhões ao Tesouro para contribuir com meta fiscal

Eleição de Trump elevou custo financeiro para países emergentes, afirma Galípolo

Estímulo da China impulsiona consumo doméstico antes do 'choque tarifário' prometido por Trump

'Quanto mais demorar o ajuste fiscal, maior é o choque', diz Campos Neto