Economia

UE dificulta acesso de bancos iranianos a serviços

Essas instituições não terão mais acesso aos serviços de mensagem financeira, incluída a rede Swift, o mecanismo deste tipo mais utilizado no mundo

O presidente iraniano, Mahmud Ahmadinejad: entre os afetados pelas sanções europeias está o Banco Central do Irã  (AFP)

O presidente iraniano, Mahmud Ahmadinejad: entre os afetados pelas sanções europeias está o Banco Central do Irã (AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 15 de março de 2012 às 10h52.

Bruxelas - A União Europeia (UE) aprovou nesta quinta-feira retirar o acesso de bancos e empresas iranianas aos serviços de mensagem financeira, incluída a rede Swift, o mecanismo deste tipo mais utilizado no mundo todo.

A medida está incluída no texto que detalha as sanções às pessoas e instituições iranianas vinculadas ao programa nuclear do país.

O documento, aprovado hoje, será publicado nesta sexta-feira no Diário Oficial da UE e é a base jurídica que permitirá a aplicação de parte das decisões políticas estabelecidas pelos ministros das Relações Exteriores europeus em 23 de janeiro.

Outras medidas, como o embargo às importações de petróleo iraniano, será incluído numa resolução que deverá ser aprovada em algumas semanas, segundo indicaram nesta quinta-feira à Agência Efe fontes diplomáticas.

Entre os afetados pelas sanções europeias estão o Banco Central do Irã e várias instituições financeiras do país, que além de terem seus ativos congelados na Europa, não poderão utilizar o Swift (com sede na Bélgica) e outros serviços de mensagem financeira, usados no mundo todo para efetuar transferências internacionais. 

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaBancosEuropaFinançasIrã - PaísUnião Europeia

Mais de Economia

BNDES vai repassar R$ 25 bilhões ao Tesouro para contribuir com meta fiscal

Eleição de Trump elevou custo financeiro para países emergentes, afirma Galípolo

Estímulo da China impulsiona consumo doméstico antes do 'choque tarifário' prometido por Trump

'Quanto mais demorar o ajuste fiscal, maior é o choque', diz Campos Neto