Economia

UE corta previsão de crescimento da zona do euro, inflação deve diminuir

A Comissão Europeia prevê que o crescimento da zona do euro vai desacelerar 1,3% em 2019

Zona do euro: a Alemanha deve ter uma desaceleração de 1,1% neste ano (Louise LeGresley/Getty Images)

Zona do euro: a Alemanha deve ter uma desaceleração de 1,1% neste ano (Louise LeGresley/Getty Images)

R

Reuters

Publicado em 7 de fevereiro de 2019 às 10h23.

Bruxelas - A Comissão Europeia reduziu com força nesta quinta-feira suas estimativas para o crescimento econômico na zona do euro este ano e no próximo devido a uma esperada desaceleração nos maiores países do bloco, provocada pelas tensões comerciais globais e crescente dívida pública.

Em suas projeções econômicas trimestrais, o braço executivo da UE também revisou para baixo suas estimativas para a inflação no bloco de 19 países no próximo ano, prevista agora abaixo do calculado pelo Banco Central Europeu --provavelmente complicando os planos do banco de alta de juros este ano.

A Comissão disse que o crescimento da zona do euro vai desacelerar a 1,3 por cento este ano de 1,9 por cento em 2018, recuperando-se a 1,6 por cento em 2020.

Em novembro, a Comissão previa expansão de 1,9 por cento da zona do euro este ano e de 1,7 por cento em 2020.

Na Alemanha, maior economia do bloco, o crescimento deve desacelerar a 1,1 por cento este ano de 1,5 por cento em 2018. A Comissão estimava anteriormente expansão de 1,8 por cento em 2019.

A Comissão espera ainda que a inflação na zona do euro alcance 1,4 por cento este ano, contra estimativa do BCE de 1,6 por cento, e ainda mais longe da meta do banco de perto de 2 por cento.

Acompanhe tudo sobre:InflaçãoUnião EuropeiaZona do Euro

Mais de Economia

Presidente do Banco Central: fim da jornada 6x1 prejudica trabalhador e aumenta informalidade

Ministro do Trabalho defende fim da jornada 6x1 e diz que governo 'tem simpatia' pela proposta

Queda estrutural de juros depende de ‘choques positivos’ na política fiscal, afirma Campos Neto

Redução da jornada de trabalho para 4x3 pode custar R$ 115 bilhões ao ano à indústria, diz estudo