Economia

UE aprova dar 2 anos mais à Grécia para reduzir seu déficit

Este passo é um mero trâmite porque já foi acordado dar dois anos mais a Atenas para conseguir este objetivo nas negociações entre o Governo grego e a troika


	Vista da Acrópole em Atenas, na Grécia: a UE concordou em revisar os objetivos anuais e a data limite para a correção do déficit excessivo
 (Louisa Gouliamaki/AFP)

Vista da Acrópole em Atenas, na Grécia: a UE concordou em revisar os objetivos anuais e a data limite para a correção do déficit excessivo (Louisa Gouliamaki/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 4 de dezembro de 2012 às 18h21.

Bruxelas - Os ministros de Economia e Finanças da União Europeia aprovaram nesta terça-feira formalmente estender por dois anos o prazo para que a Grécia corrija seu déficit excessivo e consiga um superávit primário de 4,5% do PIB em 2016, informou o Conselho do bloco.

Este passo é um mero trâmite porque já foi acordado dar dois anos mais a Atenas para conseguir este objetivo nas negociações entre o Governo grego e a troika - Comissão Europeia, Banco Central Europeu e Fundo Monetário Internacional - e a decisão foi respaldada pelos ministros de Finanças da zona do euro em sua reunião do dia 12 de novembro e do dia 26 do mesmo mês.

A UE fixa assim em 2016 o ano de referência para que a Grécia reduza seu déficit excessivo abaixo de 3% do PIB.

A atividade econômica entre 2012 e 2013 será previsivelmente muito mais fraca do que o esperado, devido principalmente à incerteza em relação à situação da Grécia ao longo do presente ano, que impactou negativamente na demanda doméstica e em exportações menos dinâmicas.

Este cenário econômico implica a correspondente deterioração das previsões para as finanças públicas e torna difícil que a Grécia complete a correção do déficit excessivo em 2014, assinalam os ministros de Finanças e Economia da UE.

A UE concordou em revisar os objetivos anuais e a data limite para a correção do déficit excessivo, que serão os seguintes em termos de superávit primário: 0,0% do PIB em 2013, 1,5% em 2014, 3,0% em 2015 e 4,5% em 2016. 

Acompanhe tudo sobre:Crise gregaEuropaGréciaPiigsUnião Europeia

Mais de Economia

Presidente do Banco Central: fim da jornada 6x1 prejudica trabalhador e aumenta informalidade

Ministro do Trabalho defende fim da jornada 6x1 e diz que governo 'tem simpatia' pela proposta

Queda estrutural de juros depende de ‘choques positivos’ na política fiscal, afirma Campos Neto

Redução da jornada de trabalho para 4x3 pode custar R$ 115 bilhões ao ano à indústria, diz estudo