Economia

UE aprova ajuda de 1 bilhão de euros à Ucrânia

União Europeia aprovou ajuda à Ucrânia de 1 bilhão de euros, condicionada a um programa de reformas pactado com o FMI e vantagens alfandegárias


	Homem é visto com bandeiras da União Europeia e da Ucrânia em protesto: empréstimo terá prazo máximo de 15 anos para cobrir necessidades
 (Vasily Fedosenko/Reuters)

Homem é visto com bandeiras da União Europeia e da Ucrânia em protesto: empréstimo terá prazo máximo de 15 anos para cobrir necessidades (Vasily Fedosenko/Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 14 de abril de 2014 às 13h20.

Luxemburgo - A União Europeia (UE) aprovou formalmente nesta segunda-feira uma ajuda macrofinanceira à Ucrânia de 1 bilhão de euros (1,38 bilhão de dólares), condicionada a um programa de reformas por parte de Kiev pactado com o FMI, e vantagens alfandegárias unilaterais até novembro de 2014.

Além disso, durante a reunião de ministros das Relações Exteriores da UE, que é realizada em Luxemburgo, o bloco europeu decidiu acrescentar quatro nomes à lista de 18 ucranianos punidos desde o início de março.

Até o momento não se sabe os seus nomes, mas eles são acusados de apropriação indevida de fundos do Estado ucraniano.

Em relação à ajuda macrofinanceira, os ministros ratificaram, assim, a proposta da Comissão Europeia anunciada no dia 5 de março. Esta primeira etapa da ajuda consiste em um empréstimo à Ucrânia para "apoiar a estabilização de sua economia e a execução de seu programa de reformas estruturais".

O empréstimo terá um prazo máximo de 15 anos para cobrir as necessidades urgentes, mas estará "subordinado a respeito das condições" inscritas em um protocolo de acordo entre a UE e a Ucrânia, indica o Conselho Europeu em um comunicado.

Esta ajuda inicial se soma aos 610 milhões de euros que a UE está disposta a conceder à Ucrânia, que também estão condicionados a um acordo com o FMI, dentro do programa de ajuda de 11 bilhões de euros proposto pela Comissão.

Acompanhe tudo sobre:Crise políticaEuropaFMIUcrâniaUnião Europeia

Mais de Economia

Presidente do Banco Central: fim da jornada 6x1 prejudica trabalhador e aumenta informalidade

Ministro do Trabalho defende fim da jornada 6x1 e diz que governo 'tem simpatia' pela proposta

Queda estrutural de juros depende de ‘choques positivos’ na política fiscal, afirma Campos Neto

Redução da jornada de trabalho para 4x3 pode custar R$ 115 bilhões ao ano à indústria, diz estudo