Trump e Bolsonaro: presidente norte-americano voltou a elogiar o brasileiro (Al Drago/Bloomberg)
Reuters
Publicado em 30 de julho de 2019 às 10h53.
Última atualização em 30 de julho de 2019 às 14h11.
Washington — O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse nesta terça-feira (30), que quer seguir em frente com um acordo comercial com o Brasil, abrindo portas para questões comerciais entre os dois países. "Vamos trabalhar em um acordo de livre comércio. O Brasil é um grande parceiro comercial", disse.
Trump, falando a repórteres na Casa Branca, citou o que diz ser um bom relacionamento com Brasil e elogiou o presidente Jair Bolsonaro, chamando-o de"um grande cavalheiro".
"Tenho um ótimo relacionamento com o Brasil. Tenho um relacionamento fantástico com o presidente [...] Acho que ele está fazendo um ótimo trabalho", disse Trump aos jornalistas na Casa Branca. O norte-americano afirmou também que Bolsonaro tem "uma família maravilhosa".
As declarações de Trump vêm em meio ao processo de nomeação do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) ao cargo de embaixador do Brasil em Washington. Na última sexta-feira (26), o ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, confirmou que o Brasil enviou ao governo americano um "agrément" (pedido diplomático) como parte da oficialização do filho do presidente no posto. O chanceler demonstrou convicção de que a nomeação será aceita pelos EUA.
O secretário de Comércio dos Estados Unidos, Wilbur Ross, está nesta semana no Brasil para promover o intercâmbio bilateral.
A visita de Wilbur, a primeira de um secretário de Comércio dos Estados Unidos ao país desde 2011, busca fortalecer o compromisso do governo Trump "com um forte relacionamento comercial e econômico com o Brasil", segundo um comunicado oficial.
Wilbur participará nesta terça-feira da comemoração dos 100 anos da Câmara de Comércio dos Estados Unidos no Brasil (Amcham Brasil) em São Paulo e na quarta viajará a Brasília para se encontrar com Bolsonaro, com o ministro da Economia, Paulo Guedes, e com o da Infraestrutura, Tarcísio Freitas.
*Com Reuters, Estadão Conteúdo e AFP