Economia

Trump diz que Japão concorda com investir mais nos EUA

"Tive uma ligação telefônica com o primeiro-ministro japonês Abe nesta manhã e lhe sugeri que invista mais e que abra mais fábricas", garantiu Trump

Trump: o presidente acredita que países como Japão não pagam o suficiente para viver sob a proteção americana (Yuri Gripas/Reuters)

Trump: o presidente acredita que países como Japão não pagam o suficiente para viver sob a proteção americana (Yuri Gripas/Reuters)

A

AFP

Publicado em 14 de fevereiro de 2018 às 18h23.

O presidente americano, Donald Trump, garantiu nesta quarta-feira que tinha recebido garantias do primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, de que Tóquio vai investir mais nos Estados Unidos.

"Tive uma ligação telefônica com o primeiro-ministro japonês Abe nesta manhã e lhe sugeri que invista mais e que abra mais fábricas", garantiu Trump à imprensa e aos legisladores na Casa Branca.

"Como já sabem, anunciaram que uma quantidade de fábricas vão chegar a Michigan e a outros estados, mas queremos trazer mais", continuou. "Farão isso, (Abe) disse que farão", acrescentou.

Neste ano, se viu um impulso renovado de Trump para mudar os termos comerciais com alguns dos aliados mais próximos dos Estados Unidos.

O controverso presidente acredita que países como Japão não pagam o suficiente para viver sob a proteção americana.

Trump prometeu, no começo da semana, uma "tarifa recíproca" aos seus sócios, para alcançar um superávit comercial, sem dar mais detalhes.

"Não podemos continuar perdendo vantagens ante outros países", afirmou Trump. "Perdemos grandes quantidades de dinheiro com a China, o Japão e a Coreia do Sul", acrescentou.

Acompanhe tudo sobre:Donald TrumpEstados Unidos (EUA)JapãoShinzo Abe

Mais de Economia

Correios acumulam déficit e governo estuda novas fontes de receita

Despesa com Previdência fecha 2024 com R$ 29,9 bilhões acima do estimado no Orçamento

Exclusivo: Bernard Appy, secretário da Reforma Tributária, é o entrevistado da EXAME desta sexta

Governo encerra 2024 com déficit de R$ 43 bilhões nas contas públicas, equivalente a 0,36% do PIB