Economia

Trump deveria manter Yellen na presidência do Fed, diz Fischer

O mandato de quatro anos de Janet Yellen à frente do Fed, o banco central americano, expira em fevereiro

Yellen: Yellen foi indicada pelo ex-presidente Barack Obama (Alex Wong/Getty Images)

Yellen: Yellen foi indicada pelo ex-presidente Barack Obama (Alex Wong/Getty Images)

A

AFP

Publicado em 13 de outubro de 2017 às 15h53.

Última atualização em 13 de outubro de 2017 às 17h46.

O presidente americano, Donald Trump, deve voltar a indicar a presidente do Federal Reserve (Fed, o Banco Central americano), Janet Yellen, que tem sido uma guia segura para a economia dos Estados Unidos, disse o vice-presidente de saída Stanley Fischer, nesta sexta-feira (13).

Trump precisa indicar um nome para substituir Yellen, cujo mandato de quatro anos à frente do Fed expira em fevereiro, e a Casa Branca disse nesta quinta-feira que o presidente vai continuar entrevistando candidatos.

"Ele deveria indicar Janet Yellen", afirmou à CNBC Fischer, que está em seu último dia no cargo nesta sexta-feira.

"Acho que muitas das qualidades que Janet tem - que são que a Janet é bem confiável e muito boa em explicar o que está fazendo e persuadir as pessoas para isso - são criticamente importantes".

Yellen foi indicada pelo ex-presidente Barack Obama e muito criticada por Trump durante as eleições presidenciais, mas desde então ele já disse gostar dela.

A presidente do Fed não falou sobre suas intenções, mas as opinões de Fischer, um aliado próximo no conselho do Fed, indicam que ela pode almejar manter o cargo.

Trump disse que está considerando reindicar Yellen.

Mas ele também avalia outros candidatos, como o conselheiro econômico sênior da Casa Branca Gary Cohn. O ex-governador do Fed Kevin Warsh e o atual governador Jerome Powel também foram entrevistados para a vaga.

Acompanhe tudo sobre:BancosDonald TrumpEstados Unidos (EUA)Fed – Federal Reserve SystemJanet Yellen

Mais de Economia

'Quanto mais demorar o ajuste fiscal, maior é o choque', diz Campos Neto

Manifestantes se reúnem na Avenida Paulista contra escala 6x1

Presidente do Banco Central: fim da jornada 6x1 prejudica trabalhador e aumenta informalidade

Ministro do Trabalho defende fim da jornada 6x1 e diz que governo 'tem simpatia' pela proposta