Economia

Trump anunciará na quinta seu indicado para a presidência do Fed

O cargo é atualmente ocupado por Janet Yellen, cujo mandato termina em fevereiro de 2018; analistas apontam que o favorito para substituí-la é Jerome Powell

Trump: fontes afirmam que o presidente deve indicar Jerome Powell (Kevin Lamarque/Reuters)

Trump: fontes afirmam que o presidente deve indicar Jerome Powell (Kevin Lamarque/Reuters)

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EFE

Publicado em 30 de outubro de 2017 às 17h51.

Washington - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciará nesta quinta-feira seu indicado para dirigir o Federal Reserve (Fed), cargo atualmente ocupado por Janet Yellen e cujo mandato termina no início de fevereiro de 2018, segundo a imprensa local.

O anúncio acontecerá um dia depois de o banco central encerrar sua reunião sobre política monetária e um antes de o presidente americano viajar para a Ásia, onde visitará China, Japão e Coreia do Sul, entre outros países, segundo o canal "Bloomberg", que cita como fontes funcionários da Casa Branca.

Embora Trump tenha elogiado Yellen, que está à frente do Fed desde 2014, após ser nomeada pelo então presidente, Barack Obama, analistas apontam que o favorito para substituí-la é Jerome Powell, membro do conselho de governadores do banco central americano desde 2012.

Também aparecem na lista de possíveis indicados o economista e atual professor da Universidade de Stanford John Taylor e o ex-membro do banco central Kevin Warsh, mas ambos contam com menos chances.

"O povo está esperando ansiosamente a minha decisão sobre quem será o próximo presidente do Fed (...). E tenho alguém muito específico em mente", disse Trump em um vídeo publicado em sua conta no Instagram na última sexta-feira.

Sob a direção de Yellen, o Fed começou uma gradual normalização da política monetária, com três altas das taxas de juros e o início da redução da volumosa carteira de treasuries, pondo fim ao agressivo estímulo para recuperar a economia americana após a crise que explodiu em 2008.

As taxas de juros de referência estão entre 1% e 1,25%, e espera-se que com a solidez da economia americana seja possível realizar um novo ajuste monetário na última reunião do ano do banco central, em meados de dezembro.

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