Economia

Troika chega ao Chipre para analisar suas contas

O grupo formado por 25 analistas começará na terça-feira seu trabalho de revisão das contas públicas do país

Escultura em homenagem ao Euro: a troika examinará com especial atenção o setor bancário do Chipre, muito debilitado pela dívida pública da Grécia (Alex Domanski/Reuters)

Escultura em homenagem ao Euro: a troika examinará com especial atenção o setor bancário do Chipre, muito debilitado pela dívida pública da Grécia (Alex Domanski/Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 2 de julho de 2012 às 07h50.

Nicósia - Os técnicos da troika -Banco Central Europeu (BCE), Comissão Europeia (CE) e Fundo Monetário Internacional (FMI)- chegaram hoje ao Chipre para analisar suas contas após o pedido de ajuda financeira ao Eurogrupo para seu setor bancário.

O grupo formado por 25 analistas começará na terça-feira seu trabalho de revisão das contas públicas do Chipre, país que no domingo assumiu a Presidência semestral da União Europeia (UE), segundo informaram à Agência Efe fontes oficiais conhecedoras da agenda da troika.

Amanhã os analistas farão reuniões com representantes do Ministério das Finanças e do Banco Central do Chipre para analisar as necessidades econômicas do país.

A troika examinará com especial atenção o setor bancário do país, muito debilitado pelo efeito do fato de a metade da dívida pública da Grécia estar em mãos privadas, e que deixou descapitalizada a entidades com bônus estatais gregos.

Além disso, se avaliará a economia cipriota, por isso que se reunirão também nos próximos dias com a comissão parlamentar de Economia, segundo a mesma fonte.

Chipre conta com importantes vínculos econômicos com a Grécia devido a seus laços históricos e culturais, o que castigou a economia da ilha, cujo desemprego triplicou nos últimos quatro anos para algo mais de 10%.

Acompanhe tudo sobre:BCEChipreCrise econômicaCrises em empresasDívida públicaEuropaUnião Europeia

Mais de Economia

Presidente do Banco Central: fim da jornada 6x1 prejudica trabalhador e aumenta informalidade

Ministro do Trabalho defende fim da jornada 6x1 e diz que governo 'tem simpatia' pela proposta

Queda estrutural de juros depende de ‘choques positivos’ na política fiscal, afirma Campos Neto

Redução da jornada de trabalho para 4x3 pode custar R$ 115 bilhões ao ano à indústria, diz estudo