Economia

Transpetro está negociando novo contrato de operação com a NTS

O presidente da Transpetro afirmou que as negociações seguem o cronograma de venda da NTS para o fundo canadense Brookfield

Transpetro: "o novo contrato deverá começar com cinco anos", disse presidente (Dado Galdieri/Bloomberg)

Transpetro: "o novo contrato deverá começar com cinco anos", disse presidente (Dado Galdieri/Bloomberg)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 27 de outubro de 2016 às 18h44.

Rio - A Transpetro, subsidiária de logística da Petrobras, está negociando com a Nova Transportadora do Sudeste (NTS), empresa criada para cuidar da rede de gasodutos na região, um novo contrato de operação e manutenção, que deverá ter prazo de cinco anos.

O presidente da Transpetro, Antonio Rubens Silva, afirmou nesta quinta-feira, 27, que as negociações seguem o cronograma de venda da NTS para o fundo canadense Brookfield.

A NTS e a Nova Transportadora do Nordeste (NTN) surgiram da cisão da Transportadora Associada de Gás (TAG), ano passado, dentro do plano da Petrobras de vender ativos para gerar caixa.

A TAG era controlada pela Petrobras e administrava a rede de gasodutos da estatal. Em setembro, a Petrobras vendeu 90% da NTS para a Brookfield por US$ 5,9 bilhões.

"A NTS está negociando com a gente um contrato novo", disse Silva, após dar palestra durante a Rio Oil & Gas. Segundo o executivo, a Transpetro tem atualmente um contrato com a TAG, que será desfeito com a cisão e posterior venda das empresas.

"A TAG é a transportadora, nós fazemos operação e manutenção. Estamos negociando com a Brookfield continuar a prestar o serviço de operação e manutenção para ela na NTS", completou Silva.

Segundo o presidente da Transpetro, "o novo contrato deverá começar com cinco anos". "Vai ser um contrato com outras coisas que ela (Brookfield) vier a nos pedir", disse Silva.

Acompanhe tudo sobre:ContrataçõesPetrobrasTranspetro

Mais de Economia

Presidente do Banco Central: fim da jornada 6x1 prejudica trabalhador e aumenta informalidade

Ministro do Trabalho defende fim da jornada 6x1 e diz que governo 'tem simpatia' pela proposta

Queda estrutural de juros depende de ‘choques positivos’ na política fiscal, afirma Campos Neto

Redução da jornada de trabalho para 4x3 pode custar R$ 115 bilhões ao ano à indústria, diz estudo