Economia

Trabalhadores espanhóis vão à rua por empregos e salários dignos

O chefe do Executivo, Mariano Rajoy, agradeceu a contribuição dos trabalhadores para "a recuperação econômica"

Protesto da UGT na Espanha: manifestação no centro de Madri ocorreu após o surgimento de um novo escândalo no Partido Popular, no poder (Jon Nazca/Reuters)

Protesto da UGT na Espanha: manifestação no centro de Madri ocorreu após o surgimento de um novo escândalo no Partido Popular, no poder (Jon Nazca/Reuters)

E

EFE

Publicado em 1 de maio de 2017 às 10h42.

Última atualização em 1 de maio de 2017 às 12h42.

Madri - Convocados pelos sindicatos, os trabalhadores espanhóis voltaram a sair às rua nesta segunda-feira, dia Primeiro de Maio, para exigir dos patrões e do governo empregos estáveis e salários dignos.

Da sua parte, o chefe do Executivo, Mariano Rajoy, agradeceu a contribuição dos trabalhadores para "a recuperação econômica".

Em sua conta do Twitter, Rajoy escreveu que "o governo trabalha para se conseguir mais e melhores empregos".

Os principais sindicatos, UGT e CCOO, convocaram 73 marchas em todas as capitais de províncias e nas cidades mais importantes para reivindicar emprego estável, salários justos, aposentadorias dignas e mais proteção social.

Os secretários gerais de CCOO e UGT, Ignacio Fernández Toxo e Pepe Álvarez, respectivamente, encabeçarão a manifestação de Madri, que vai passar pela Praça de Netuno até a Porta do Sol, onde terminará com a leitura de um manifesto.

Entre suas reivindicações, ambos pedem às patronais que se sente para negociar a fim de fechar o mais rápido possível um pacto salarial para 2017. Caso contrário, ameaçam com uma maior agitação trabalhista.

Acompanhe tudo sobre:Dia do TrabalhoEmpregosEspanhaProtestos no mundoSalários

Mais de Economia

BNDES vai repassar R$ 25 bilhões ao Tesouro para contribuir com meta fiscal

Eleição de Trump elevou custo financeiro para países emergentes, afirma Galípolo

Estímulo da China impulsiona consumo doméstico antes do 'choque tarifário' prometido por Trump

'Quanto mais demorar o ajuste fiscal, maior é o choque', diz Campos Neto