São Paulo - O Tesouro Nacional não vai mais aportar recursos para ajudar distribuidoras de energia elétrica, afirmou nesta sexta-feira o diretor da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Reive Barros, em coletiva de imprensa após o leilão de transmissão de energia.
"A princípio, não existe recurso do Tesouro... O que o Tesouro tinha que aportar de recurso já aportou", disse ele nesta sexta-feira, ao acrescentar que teria que ser pensada uma alternativa para cobrir a exposição residual das distribuidoras.
As distribuidoras reduziram a exposição ao mercado de curto prazo a 354 megawatts (MW) médios, o que deve resultar em custos de cerca de 1 bilhão de reais até o fim do ano, segundo elas.
Mas além desse custo, as empresas irão arcar, até o próximo reajuste tarifário com a diferença entre o preço de energia contratada no leilão, a cerca de 268,33 reais por megawatt-hora (MWh), e o valor que é coberto pelas tarifas de energia atualmente -- o que pode resultar em mais cerca de 1,5 bilhão de reais em custos.
O secretário-adjunto do Ministério de Minas e Energia, Moacir Bertol, disse que a exposição das distribuidoras atualmente é muito menor que a verificada anteriormente. No início do ano falava-se em cerca de 3,3 gigawatts médios. Segundo ele, o Ministério está avaliando o tema em conjunto com as distribuidoras.
Ele acrescentou que as geradoras também já se manifestaram ao Ministério de Minas e Energia sobre as preocupações com os custos relacionados à redução da geração hidrelétrica pelas usinas, diante do quadro de baixo nível dos reservatórios das hidrelétricas. Segundo ele, o tema também está sendo avaliado pelo Ministério.
O Tesouro Nacional já destinou recursos neste ano para cobrir a exposição involuntária das distribuidoras e a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) contratou empréstimo de 11,2 bilhões de reais com bancos para ajudar as companhias. No entanto, os recursos do financiamento devem esgotar até junho.
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1. Apetite "clean"
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1/12 (Getty Images/Getty Images)
São Paulo – Esta semana, a
SAP anunciou que pretende abastecer seus centros de dados e instalações exclusivamente com
energia renovável. Ao se lançar nessa cruzada, ela se une a uma lista de gigantes que já deram a partida rumo ao mesmo objetivo. Por trás da investida, está a busca pela redução da pegada de carbono e também por segurança energética no longo prazo, em face de um mercado cada vez mais instável nos Estados Unidos. A seguir você vai conhecer as 10
empresas que mais usam energia renovável para alimentar suas operações naquele país. Na lista entram grandes empresas do setor de TI, como
Google e
Microsoft, e impérios varejistas, como o
WalMart e a
Whole Foods. Os dados são de um
ranking anual feito pela Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos (EPA), que mede a quantidade de energia renovável consumida pelas empresas do país. A ordem na lista é do maior consumo de energia renovável para o menor consumo global em kWh/ano.
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2. 1 – Intel
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2/12 (Wikicommons)
Consumo total de energia renovável: 3.1 bilhões kWh/ano Porcentagem de energia renovável: 100% A Intel é a maior compradora de certificados de energia renovável dos Estados Unidos e possui 18 projetos solares em nove de seus centros, além de usar biogás, biomassa, pequena central hidrelétrica e eólica.
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3. 2 – Microsoft
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3/12 (Getty Images/Charley Gallay)
Consumo total de energia renovável: 1.9 bilhão kWh/ano Porcentagem de energia renovável: 80% A gigante do software Microsoft é a segunda maior consumidora de energia verde, nos EUA, e obtém sua eletricidade a partir da biomassa, pequenas centrais hidrelétricas, energia solar e eólica.
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4. 3 – Kohls
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4/12 (Divulgação/ Kohl´s)
Consumo total de renováveis: 1.5 bilhão de kWh/ano Porcentagem de energia renovável: 105% A rede de departamentos americana Kohl´s conta com projetos solares próprios e também compra crédtitos, que, juntos, garantem energia de sobra para a empresa.
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5. 4 – Whole Foods Market
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5/12 (Getty Images)
Consumo total: 800 milhões de kWh/ano Porcentagem de energia renovável: 107% A cadeia de supermercados Whole Foods apoioa a geração de energia solar e eólica para alcançar o seu objetivo de energia verde.
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6. 5 – Walmart
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6/12 (Patrick T. Fallon/Bloomberg)
Consumo total: 750 milhões de kWh/ano Porcentagem de energia renovável: 4% O Walmart recebe sua eletricidade alternativa a partir do biogás, energia solar e eólica.
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7. 6 – Google
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7/12 (Getty Images)
Consumo total: 737 milhões de kWh/ano Porcentagem de energia renovável: 32% O gigante das buscas Google compra energia verde para abstecer 32% do seu consumo anual de energia elétrica, que vem do biogás, energia solar e eólica.
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8. 7 – Staples
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8/12 (Tim Boyle/Bloomberg)
Consumo total: 635 milhões kWh/ano Porcentagem de energia renovável: 106% A varejista americana de material de escritório Staples já ultrapassou sua meta, usando biogás, energia solar e eólica. A empresa tem investido em seus próprios projetos de energia renovável.
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9. 8 – Starbucks
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9/12 (Joe Raedle/Getty Images)
Consumo total: 590 milhões de kWh/ano Porcentagem de energia renovável: 70% A varejista do café Starbucks compra créditos de energia renovável que equivalem a 70% de seu consumo de eletricidade por ano para abastecer suas lojas próprias.
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10. 9 – Apple
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10/12 (Getty Images)
Consumo total: 537 milhões de kWh/ano Porcentagem de energia renovável: 85% A Apple supre a maior parte de seu consumo anual com biogás, energia solar e eólica. Ela adotou três vertentes: a construção de seus próprios projetos de energia renovável, a compra direta de energia limpa e a compra de certificados.
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11. 10 – Unilever
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11/12 (Pedro Rubens/EXAME.com)
Consumo total: 439 milhões de kWh/ano Porcentagem de energia renovável: 77% A Unilever compra créditos de energia renovável oriundos da biomassa e eólica para suprir seu consumo anual de energia elétrica.
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12. Neurotoxinas invisíveis
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12/12 (stock.xchng)