Segundo o coordenador-geral de Operações da Dívida Pública, o aumento de 5,5% na dívida externa é decorrente da variação do dólar (thinkstock)
Da Redação
Publicado em 23 de junho de 2015 às 11h34.
Brasília - O coordenador-geral de Operações da Dívida Pública, José Franco Medeiros de Morais, disse que o aumento de 5,5% na dívida externa é decorrente da variação do dólar."Não houve emissões externas", disse Franco.
O coordenador-geral ressaltou os vencimentos de NTN-B, papéis atrelados ao Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que, segundo ele, são coerentes com a época do ano.
Sobre as emissões no período, Franco reafirmou que a estratégia de emissões do Tesouro Nacional é anual e não apenas pelo maior vencimento de NTN-B no mês passado.
"Em maio houve um vencimento forte de NTN-B e o Tesouro se programou para fazer emissão, mas essa estratégia é anual", ponderou.
Morais disse ainda que nos meses de maior vencimento de LFT, títulos indexados à taxa Selic, o Tesouro pode realizar mais emissões, já que o papel "tende a não pressionar a curva de juros".