Economia

Tesouro determina venda de ações do BB no fundo soberano

A BB DTVM é a subsidiária integral do BB e gestora do Fundo Fiscal de Investimentos e Estabilização (FFIE), cujo único cotista é o Fundo Soberano do Brasil

BB: as ações do BB fecharam em alta de 2,32% nesta sexta-feira, a 33,11 reais (Adriano Machado/Reuters)

BB: as ações do BB fecharam em alta de 2,32% nesta sexta-feira, a 33,11 reais (Adriano Machado/Reuters)

R

Reuters

Publicado em 5 de maio de 2017 às 19h08.

São Paulo - O Banco do Brasil informou nesta sexta-feira que sua distribuidora BB DTVM recebeu determinação da Secretaria do Tesouro Nacional (STN) para resgatar cotas do fundo soberano, que resultará na necessidade de vender as ações do banco na carteira do fundo em um programa a ser realizado ao longo de até 24 meses.

A BB DTVM é a subsidiária integral do BB e gestora do Fundo Fiscal de Investimentos e Estabilização (FFIE), cujo único cotista é o Fundo Soberano do Brasil (FSB).

"A Secretaria do Tesouro Nacional recomendou à BB DTVM, respeitadas suas prerrogativas e responsabilidades de gestora do FFIE, que envide os melhores esforços para alienar as ações do BB da forma mais neutra possível em termos de impacto no preço do ativo, com o objetivo de assegurar liquidez em sua carteira compatível com a intenção de resgate de cotas", diz o comunicado do BB.

Em nota separada, o Ministério da Fazenda disse que a recomendação está alinhada com o anúncio de 24 de maio de 2016 de que a venda de participações do FSB ocorreria ao longo dos próximos anos, "à medida que as condições de mercado permitirem, sempre com o objetivo de maximizar a receita oriunda da venda dos ativos do Fundo".

As ações do BB fecharam em alta de 2,32 por cento nesta sexta-feira, a 33,11 reais.

Acompanhe tudo sobre:AçõesBB – Banco do BrasilTesouro Nacional

Mais de Economia

Estímulo da China impulsiona consumo doméstico antes do 'choque tarifário' prometido por Trump

'Quanto mais demorar o ajuste fiscal, maior é o choque', diz Campos Neto

Manifestantes se reúnem na Avenida Paulista contra escala 6x1

Presidente do Banco Central: fim da jornada 6x1 prejudica trabalhador e aumenta informalidade