Economia

Tesouro bloqueia contas do Rio Grande do Sul pela sétima vez

O Tesouro determinou o bloqueio porque o estado não pagou parte da parcela de janeiro da dívida com a União


	 Ivo Sartori, governador do RS: o governo gaúcho vem atrasando o pagamento dos contratos com a União desde abril do ano passado
 (Karine Viana/Sartori 15)

Ivo Sartori, governador do RS: o governo gaúcho vem atrasando o pagamento dos contratos com a União desde abril do ano passado (Karine Viana/Sartori 15)

DR

Da Redação

Publicado em 11 de fevereiro de 2016 às 14h53.

Porto Alegre - A Secretaria do Tesouro Nacional determinou nesta quinta-feira (11), o bloqueio de R$ 151 milhões das contas do governo do Rio Grande do Sul.

O valor corresponde a R$ 82,8 milhões do Fundo de Participação dos Estados e a R$ 68,2 milhões do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) que haviam ingressado ontem (10).

O Tesouro determinou o bloqueio porque o estado não pagou parte da parcela de janeiro da dívida com a União, no valor de R$ 275,7 milhões.

A Secretaria da Fazenda do Rio Grande do Sul garantiu que o estado vai pagar os R$ 124,7 milhões restantes até o final do dia. A verba virá da entrada de ICMS referente à primeira parcela do imposto cobrado sobre combustíveis, energia elétrica e telecomunicações.

O governo gaúcho vem atrasando o pagamento dos contratos com a União desde abril do ano passado. Nesse período, as contas do Estado já foram bloqueadas em sete oportunidades: entre julho e novembro de 2015 e nos dois primeiros meses deste ano.

A Secretaria do Tesouro não se pronunciou sobre o assunto por entender que a suspensão das contas do Rio Grande do Sul é uma medida de praxe e contratual.

Acompanhe tudo sobre:Dívidas de paísesICMSImpostosRio Grande do SulTesouro Nacional

Mais de Economia

BNDES vai repassar R$ 25 bilhões ao Tesouro para contribuir com meta fiscal

Eleição de Trump elevou custo financeiro para países emergentes, afirma Galípolo

Estímulo da China impulsiona consumo doméstico antes do 'choque tarifário' prometido por Trump

'Quanto mais demorar o ajuste fiscal, maior é o choque', diz Campos Neto