Economia

Tenho trabalhado para superar desaceleração, diz Dilma

A presidente reconheceu o momento difícil por que passa a economia brasileira e


	Dilma visita 21ª edição do Salão Internacional da Construção Feicon Batimat, em São Paulo: "não ignoro a desaceleração da economia e do setor neste momento", disse
 (Roberto Stuckert Filho/PR)

Dilma visita 21ª edição do Salão Internacional da Construção Feicon Batimat, em São Paulo: "não ignoro a desaceleração da economia e do setor neste momento", disse (Roberto Stuckert Filho/PR)

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Da Redação

Publicado em 10 de março de 2015 às 15h00.

São Paulo - A presidente Dilma Rousseff reconheceu o momento difícil por que passa a economia brasileira e ressaltou que seu governo está "trabalhando sistematicamente" para enfrentar a desaceleração da economia.

"Não ignoro a desaceleração da economia e do setor neste momento, mas temos trabalhado sistematicamente para vencer esta desaceleração", disse Dilma para uma pequena plateia de empresários na abertura do 21º Salão Internacional da Construção.

Os presente à cerimônia ocuparam menos da metade do auditório do Pavilhão de Exposições do Anhembi, em São Paulo. Aos empresários, que pouco antes da abertura do evento a haviam vaiado, Dilma disse que o setor da construção é parte da estratégia de desenvolvimento do Pais.

No discurso, ela ressaltou a importância do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), que quando foi criado, segundo ela, era o maior programa de infraestrutura do País das últimas décadas.

"O Brasil se transformou e fez das obras públicas um de seus vetores de crescimento", disse.

A presidente repetiu que a economia brasileira mudou de patamar nos últimos anos e citou como exemplo o total de empregos gerados, que saltou de 1 milhão em 2002 para 2,7 milhões em 2014.

A avaliação da presidente é que a construção civil foi uma espécie de alavanca para a geração dos empregos.

"Parte das pessoas que passaram para a classe média teve sua alavanca na construção", disse.

Ela também fez menção ao credito para o setor, que nos últimos 12 anos passou de um total de R$ 25,5 bilhões para R$ 498 bilhões.

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