Economia

Temer reúne equipe para discutir medidas de estímulo à economia

Ontem, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, confirmou que o governo estuda flexibilizar o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS)

Michel Temer: governo está preocupado com a retomada do crescimento econômico (./Getty Images)

Michel Temer: governo está preocupado com a retomada do crescimento econômico (./Getty Images)

AB

Agência Brasil

Publicado em 15 de dezembro de 2016 às 10h31.

O presidente Michel Temer discute hoje (15) pela manhã com a equipe econômica medidas para estimular a economia no curto prazo.

Participam do encontro os ministros da Casa Civil, Eliseu Padilha, da Fazenda, Henrique Meirelles, e do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão, Dyogo Oliveira. O Palácio do Planalto não confirma, mas a expectativa é de que as medidas sejam anunciadas ainda hoje.

Ontem (14), o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, confirmou que o governo estuda flexibilizar o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), permitindo o uso de parte dos recursos para o pagamento de dívidas.

Durante seminário, o ministro destacou que o endividamento das empresas e das famílias é o grande responsável pelo atraso na recuperação da economia.

Ele afirmou que a demora na tomada de medidas para enfrentar uma crise que dura dois anos tornou mais longo o processo de recuperação. Reafirmou que a economia voltará a crescer em 2017, principalmente a partir do segundo semestre.

Governo e sociedade estão preocupados com a retomada do crescimento econômico. A atividade econômica apresentou o quarto mês seguido de retração, de acordo com dados divulgados hoje (15) pelo Banco Central (BC), na internet.

O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) dessazonalizado (ajustado para o período) registrou queda de 0,48%, em outubro, comparado a setembro. Os dados atualizados mostram retração também em setembro (0,08%), agosto (0,81%) e julho (0,05%).

Acompanhe tudo sobre:Gestão públicaGovernoMichel Temerreformas

Mais de Economia

BNDES vai repassar R$ 25 bilhões ao Tesouro para contribuir com meta fiscal

Eleição de Trump elevou custo financeiro para países emergentes, afirma Galípolo

Estímulo da China impulsiona consumo doméstico antes do 'choque tarifário' prometido por Trump

'Quanto mais demorar o ajuste fiscal, maior é o choque', diz Campos Neto