Economia

Temer promete prorrogar programa do setor automotivo no Nordeste

O anúncio do presidente foi feito durante visita que ele e comitiva fizeram à unidade fabril da Fiat Chrysler Automobiles, em Goiana

Temer: o presidente comemorou a abertura de 2,5 mil empregos em Goiana, em Pernambuco (Ueslei Marcelino/Reuters)

Temer: o presidente comemorou a abertura de 2,5 mil empregos em Goiana, em Pernambuco (Ueslei Marcelino/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 23 de março de 2018 às 19h10.

São Paulo - O presidente da República, Michel Temer, anunciou nesta sexta-feira, 23, que seu governo vai prorrogar por mais cinco anos o programa de incentivo à indústria automotiva no Nordeste. "Quero anunciar solenemente que vamos providenciar a prorrogação por mais cinco anos do regime especial do setor automotivo no Nordeste", disse.

O anúncio do presidente foi feito durante visita que ele e comitiva fizeram à unidade fabril da Fiat Chrysler Automobiles, em Goiana, no norte de Pernambuco. Falando com tom de candidato à reeleição, Temer disse, ao ser aplaudido após ter feito o anúncio, que "ganhar mais aplausos do que ganhamos agora seria impossível".

O presidente falou ainda que, ao caminhar pelos corredores da fábrica, sentiu-se como se estivesse caminhando por um Brasil que inova, cresce e gera empregos e emendou: "Verifiquei que o Caged lançou o número de empregos em janeiro e fevereiro".

Na empolgação do discurso, o presidente inverteu os número, dizendo que foram gerados 61 mil empregos com carteira assinada em janeiro e 78 mil novos postos em fevereiro. Na verdade, o Caged reportou hoje a criação de 61.188 novos postos de trabalho em fevereiro. Em janeiro o número exato foi de 77.822 mil empregos.

Temer comemorou a abertura de 2,5 mil empregos em Goiana, em Pernambuco, pela Fiat Chrysler e disse que este número aparecerá no Caged de março.

Acompanhe tudo sobre:FiatGoverno TemerMichel TemerRegião Nordeste

Mais de Economia

BNDES vai repassar R$ 25 bilhões ao Tesouro para contribuir com meta fiscal

Eleição de Trump elevou custo financeiro para países emergentes, afirma Galípolo

Estímulo da China impulsiona consumo doméstico antes do 'choque tarifário' prometido por Trump

'Quanto mais demorar o ajuste fiscal, maior é o choque', diz Campos Neto