Economia

Temer diz que ligará para Trump para discutir tarifas

Temer disse que taxação do aço nos Estados Unidos é motivo de grande preocupação, mas que precisa ser tratada com "muito cuidado"

Michel Temer: presidente assinalou que, se não houver uma solução amigável, vai entrar com outros países com uma representação contra os EUA na OMC (Leonardo Benassatto/Reuters)

Michel Temer: presidente assinalou que, se não houver uma solução amigável, vai entrar com outros países com uma representação contra os EUA na OMC (Leonardo Benassatto/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 14 de março de 2018 às 14h51.

São Paulo - O presidente da República, Michel Temer, disse nesta quarta-feira, 14, que vai ligar para o presidente norte-americano, Donald Trump, para discutir a sobretaxação das importações de aço e alumínio nos Estados Unidos, medida que atinge em cheio a indústria siderúrgica brasileira. Temer afirmou que a taxação do aço nos Estados Unidos é motivo de grande preocupação, mas que precisa ser tratada com "muito cuidado", dado que os EUA são o segundo maior parceiro comercial do Brasil.

Ao participar da edição latino-americana do Fórum Econômico Mundial em São Paulo, Temer assinalou que vai investir no diálogo, mas confirmou que, se não houver uma solução amigável, vai entrar com outros países prejudicados pela barreira com uma representação contra os Estados Unidos na Organização Mundial do Comércio (OMC).

"A conjugação dos países dará mais força à representação", declarou Temer ao participar da sessão plenária do Fórum.

Ao lembrar que o Brasil está se movimento em direção à abertura comercial, com a "condução final" de um acordo do Mercosul com a União Europeia e o Canadá, Temer frisou que seu governo é contra 'todo e qualquer protecionismo". "Queremos abertura plena dos mercados estrangeiros em relação ao Brasil."

Acompanhe tudo sobre:acoDonald TrumpEstados Unidos (EUA)Michel Temer

Mais de Economia

BNDES vai repassar R$ 25 bilhões ao Tesouro para contribuir com meta fiscal

Eleição de Trump elevou custo financeiro para países emergentes, afirma Galípolo

Estímulo da China impulsiona consumo doméstico antes do 'choque tarifário' prometido por Trump

'Quanto mais demorar o ajuste fiscal, maior é o choque', diz Campos Neto