Economia

Telefonia fixa deve ficar mais barata e gasolina mais cara

O BC estima que as tarifas de telefonia terão queda de 2%, enquanto o preço da gasolina deve subir 5%


	Torre de energia elétrica: no caso do preço da eletricidade, a projeção é queda de 15%
 (Stock.Xchange)

Torre de energia elétrica: no caso do preço da eletricidade, a projeção é queda de 15% (Stock.Xchange)

DR

Da Redação

Publicado em 28 de março de 2013 às 11h45.

Brasília – O Banco Central (BC) estima que as tarifas de telefonia fixa terão queda de 2% neste ano, segundo informou hoje (28) no Relatório de Inflação, documento publicado trimestralmente. Para o preço da gasolina, a estimativa é de aumento de 5%, até dezembro.

No caso do preço da eletricidade, a projeção é queda de 15%, devido ao impacto direto das reduções de encargos do setor, anunciadas recentemente pelo governo, e dos reajustes e revisões tarifárias programados para 2013. Para o preço do botijão de gás, o BC projeta estabilidade.

O conjunto de preços administrados por contrato e monitorados devem subir 2,7%, este ano, contra 2,4% considerados no relatório divulgado em dezembro. Para 2014, a estimativa é 4,5%, mesma projeção divulgada no relatório anterior. Em 2015, a expectativa também é de 4,5%.

Sobre a política fiscal, o BC informou que considera como “hipótese de trabalho” a geração de superávit primário (economia para pagamento dos juros da dívida) de R$ 155,9 bilhões em 2013, de acordo com os parâmetros definidos na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2013.

Para 2014, a expectativa é a geração de superavit primário em torno de 3,1% do Produto Interno Bruto (PIB), a soma dos bens e serviços produzidos no país.

Acompanhe tudo sobre:Banco CentralEletricidadeInflaçãoMercado financeiroPreços

Mais de Economia

'Quanto mais demorar o ajuste fiscal, maior é o choque', diz Campos Neto

Manifestantes se reúnem na Avenida Paulista contra escala 6x1

Presidente do Banco Central: fim da jornada 6x1 prejudica trabalhador e aumenta informalidade

Ministro do Trabalho defende fim da jornada 6x1 e diz que governo 'tem simpatia' pela proposta