Economia

Tebet aposta em crescimento do PIB acima de 2% em 2023 após avanço do 1º trimestre

Tebet avaliou que há projeções de mercado "conservadoras", apontando o crescimento de 1,3% do PIB no ano, mas que esse resultado pode chegar a 2,3%

Tebet destacou que o aquecimento da economia não está gerando inflação (Lula Marques/Agência Brasil)

Tebet destacou que o aquecimento da economia não está gerando inflação (Lula Marques/Agência Brasil)

Estadão Conteúdo
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Agência de notícias

Publicado em 1 de junho de 2023 às 12h37.

Última atualização em 1 de junho de 2023 às 12h38.

A ministra do Planejamento, Simone Tebet, avalia que o Produto Interno Bruto (PIB) do País pode crescer mais de 2% em 2023. "Mesmo se nada acontecer, o Brasil crescerá mais de 2% esse ano" disse após comentar o avanço de 1,9% do PIB no primeiro trimestre do ano. Tebet avaliou que há projeções de mercado "conservadoras", apontando o crescimento de 1,3% do PIB no ano, mas que esse resultado pode chegar a 2,3%.

A projeção do Ministério da Fazenda é de avanço de 1,9% do PIB ao final deste ano, mas o bom desempenho do primeiro trimestre já levou a Secretaria de Políticas Econômicas (SPE) a admitir um viés de alta para a economia brasileira.

Tebet destacou que o aquecimento da economia não está gerando inflação. "Isso só reforça minha tese de que mesmo com a economia mais aquecida, isso não vai impactar a inflação e não haveria razão para não começar, ainda que de modo muito gradual, a diminuir os juros no Brasil", afirmou.

Avanço do agro

Ao comemorar o avanço de 1,9% do PIB no primeiro trimestre, Tebet destacou o desempenho robusto do agronegócio, alavancado pela safra de soja. "Foi um crescimento extraordinário, 21% em relação ao ano passado não é pouca coisa", disse.

Ela também observou que o setor de serviços mantendo um ritmo de crescimento e fez uma observação em relação à indústria, que precisa da reforma tributária para voltar a crescer.

"Com todas as limitações, apesar da alta taxa de juros, da necessidade da reforma tributária e de o arcabouço ainda não ter saído, tem uma confiança do mercado que se reflete nos números", afirmou a ministra.

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