Economia

TCU dá 30 dias para solução sobre Três Irmãos

Tribunal quer que ministérios de Minas e Energia e dos Transportes apresentem uma solução para a questão da operação do sistema de canal e eclusa da usina


	Cabos de energia: Três Irmãos teve sua concessão leiloada em março passado
 (Dado Galdieri/Bloomberg)

Cabos de energia: Três Irmãos teve sua concessão leiloada em março passado (Dado Galdieri/Bloomberg)

DR

Da Redação

Publicado em 4 de junho de 2014 às 17h13.

Brasília - O Tribunal de Contas da União (TCU) deu prazo de até 30 dias para que os ministérios de Minas e Energia e dos Transportes apresentem uma solução para a questão da operação do sistema de canal e eclusa da usina hidrelétrica de Três Irmãos, em São Paulo.

O TCU também mantém, até que haja uma conclusão do caso, a cautelar que impede a assinatura do novo contrato de concessão da usina, conforme decisão nesta quarta-feira.

De acordo com o voto do relator, ministro José Jorge, a União é responsável pelo destino dessa infraestrutura, que era operada pela estatal paulista Cesp.

"Os bens são patrimônio da União. Foram construídos e são operados e mantidos por meio de concessão federal. Não são de titularidade dos Estados", disse José Jorge.

Como o contrato de concessão da usina de Três Irmãos já havia vencido e a Cesp não aderiu, em 2012, ao plano de renovação dos contratos conforme regras do governo federal, a hidrelétrica teve sua concessão leiloada em março passado.

A disputa foi vencida por consórcio formado pela estatal Furnas, do sistema Eletrobras, com um fundo privado.

No edital do leilão, porém, o governo federal não incluiu, como parte da concessão, a eclusa e o canal Pereira Barreto.

O governo de São Paulo questionou essa exclusão e conseguiu uma cautelar do TCU impedindo o governo federal de assinar o contrato de concessão até que o mérito seja julgado.

Acompanhe tudo sobre:Energia elétricaHidrelétricasLeilõesMinistério de Minas e EnergiaTCUUsinas

Mais de Economia

BNDES vai repassar R$ 25 bilhões ao Tesouro para contribuir com meta fiscal

Eleição de Trump elevou custo financeiro para países emergentes, afirma Galípolo

Estímulo da China impulsiona consumo doméstico antes do 'choque tarifário' prometido por Trump

'Quanto mais demorar o ajuste fiscal, maior é o choque', diz Campos Neto